Ministro da Saúde inaugurou Unidade de Cuidados Continuados Integrados
“O maior investimento nos últimos 15 anos”
O ministro da Saúde inaugurou, na passada quarta-feira, dia 26 de fevereiro, a Unidade de Cuidados Continuados Integrados (UCCI) da Santa Casa da Misericórdia de Idanha-a-Nova.
Paulo Macedo referiu aos presentes que esta UCCI, com uma capacidade para 30 camas destinadas a acompanhamentos de média e longa duração, recebeu um financiamento do Estado superior a dois milhões de euros, num investimento total de 2,5 milhões de euros.
“Este é certamente o maior investimento feito em Idanha-a-Nova nos últimos 15 anos e se recuarmos 30 anos, certamente que se trata de um dos maiores investimentos de sempre feitos no Concelho”, referiu o governante.
O ministro da Saúde realçou ainda o empenho que o Governo está a fazer no sentido de dotar o País ao nível de infraestruturas nas áreas da reabilitação e dos cuidados continuados, mas sublinhou que esta aposta tem que ser feita “de forma sustentada”.
Paulo Macedo avançou também com alguns dados sobre a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), para dizer que o Distrito de Castelo Branco tem atualmente ao serviço das populações, um total de 11 unidades com uma oferta superior a 220 camas e recordou que, brevemente, irá abrir mais uma UCCI em Castelo Branco. Referia-se à UCCI da Santa Casa da Misericórdia albicastrense cujo anúncio da abertura foi feito durante a presença do Primeiro-Ministro nas comemorações dos 500 anos da instituição.
Unidade cria 50 novos
postos de trabalho
O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Idanha-a-Nova agradeceu a presença do ministro e disse mesmo que estávamos perante “um grande dia para Idanha”.
Joaquim Morão disse ainda que a abertura desta UCCI era uma “velha aspiração” e realçou a sua importância, visto estar situada numa região “altamente envelhecida”.
“Nestas terras nada é fácil”, referiu o provedor da Misericórdia local, acrescentando que a nova estrutura, a funcionar desde 1 de novembro do ano passado, tem já a sua lotação totalmente completa e criou 50 novos postos de trabalho.
Aliás, Joaquim Morão fez também questão de salientar a sua importância ao nível da fixação de pessoas num território altamente desertificado, onde a instituição que preside é a terceira maior empregadora do Concelho.
A UCCI da Misericórdia de Idanha-a-Nova, edificada num terreno doado pela Câmara, custou 2,5 milhões de euros e possui 30 camas de média e longa duração.
Por seu turno, o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova aproveitou a presença do ministro da Saúde para explicar que o concelho raiano é, a seguir a Mértola, o que menos população tem a nível nacional.
Armindo Jacinto disse ainda que se trata de um concelho rural e que para haver desenvolvimento sustentado nestas regiões, isso só é possível se existirem um conjunto de outras ofertas para fixar pessoas, não só na área da saúde, como também ao nível da educação e da habitação.