Boom Festival 2014
Organização repudia ligação com drogas
A organização do Boom Festival veio “refutar inequivocamente” uma eventual ligação do festival, “ a qualquer tipo de substâncias ilícitas ou à promoção do seu uso ou a qualquer tipo de atividade ilegal relacionada com as mesmas”.
Em comunicado, a organização recorda as notícias surgidas sobre apreensões de estupefacientes e detenções relacionadas com posse de substâncias ilícitas no distrito de Castelo Branco e “à constante referência do Boom Festival como origem ou destino das mesmas”.
Neste âmbito, repudiam “qualquer associação gratuita e intencional entre o Boom Festival e o consumo de estupefacientes” e acrescentam que estas associações, “apenas se podem fundamentar em preconceitos e desconhecimento sobre o festival, o que o inspira e as pessoas que o frequentam”.
No documento, é ainda reafirmada “a proatividade, a disponibilidade e o interesse da organização do Boom Festival em colaborar com todas as autoridades de promoção de segurança e de saúde antes e durante o evento”, com vista a promover “o melhor ambiente possível aos seus visitantes” e é sublinhado que estas medidas “levaram um dos responsáveis pela operação “Psicadélica” promovida pela GNR de Castelo Branco, major Santos Alves, a recusar junto de órgãos de comunicação social uma associação direta entre o Boom Festival e o consumo de estupefacientes”.
A organização relembra que o Boom Festival acolheu, este ano, mais de 27 mil visitantes, de mais de 150 países, “reafirmando-se como o mais internacional festival nacional, que promove valores como a consciência ecológica e a ligação entre o homem e a natureza”.
Por último, o comunicado adianta ainda que o evento, é responsável por vários projetos pioneiros em sustentabilidade ambiental.
“O Boom Festival é o festival nacional com mais prémios “verdes”, além de desempenhar um papel extremamente importante na economia local”, conclui.