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3 dezembro 2014

PARA A FILEIRA DO MEL
“O apoio do Centro será o impulso que faltava para esta atividade”

O presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, afirma que “o apoio do Centro de Competências da Apicultura e da Biodiversidade será o impulso que faltava para esta atividade”.
A afirmação foi proferida na passada quarta-feira, dia 26 de novembro, no decorrer da assinatura do protocolo de formalização do Centro, que contou com a presença da ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas.
Antes, Luís Correia já tinha destacado que a “Câmara e os apicultores da Região se associaram e deram corpo a uma Central Meleira”, recordando que se trata de “um serviço sem qualquer custo para os apicultores”.
O autarca considera que deste modo “o sucesso está nas mãos dos apicultores em se unirem” e avança que o Centro, que terá sede no edifício do Centro de Apoio Tecnológico Agroalimentar de Castelo Branco “tem particular importância para os apicultores da Região, bem como para o País”.
Luís Correia assegura que o Centro “nasce com grandes expectativas e potencialidades”, relembrando que “a apicultura é uma atividade ancestral,  encarada, atualmente, como um emprego verde e amiga do ambiente”.
Já com a atenção centrada na vertente da biodiversidade referiu-se às abelhas e à polinização, valorizando a sua importância para o equilíbrio dos ecossistemas, ao mesmo tempo que é, cada vez mais, uma atividade económica.
Assunção Cristas começou por realçar que com “o diálogo entre produção, investigação e os municípios, estamos a fazer uma coisa para o País todo”, tanto mais que considera importante “colocar as questões em cima da mesa. Daí ser tão importante esta ligação à produção, porque acredito neste formato que junta a investigação à produção e às entidades locais”.
Tudo, porque “é importante que se perceba quais são as necessidades da produção, para se produzir melhor e depois criar as capacidades de resposta, com transferência de tecnologia para a própria produção”.
A ministra do Ambiente sublinhou também que “Portugal é autossuficiente em mel, mas a Europa é deficitária, pelo que temos caminho para andar, no que se refere ao mel, mas também nos produtos da colmeia”.
Assunção Cristas valorizou igualmente a vertente “de fazer bem o que sabemos fazer e temos condições para fazer” e sublinhou que o mel “é um produto de qualidade que já é diferenciado e se pode diferenciar ainda mais”, para concluir que “temos produtos de joalharia da agricultura e o mel é um desses produtos”.

Os objetivos
do Centro
O Centro de Competências da Apicultura e da Biodiversidade tem como missão promover o desenvolvimento sustentável e competitivo da fileira apícola nacional, nas vertentes socioeconómicas, formativa, técnica e ambiental, a nível nacional.
Os objetivos gerais do Centro são contribuir para o aumento da rentabilidade das explorações apícolas, quer através do aumento da produtividade nacional em mel e de produtos da colmeia, mas sobretudo através da inovação e diferenciação; promover a proteção de um dos principais insetos polinizadores dos ecossistemas naturais existentes no território português, a abelha Apis mellifera, subespécie Apis mellifera iberiensis, de forma a garantir a manutenção da biodiversidade; promover a prática apícola extensiva praticada em Portugal; promover a adesão dos produtores apícolas a sistemas de qualidade certificados; promover uma estratégia de investigação para todo o setor apícola focando os principais constrangimentos, numa perspetiva de incremento da produção, valorização, inovação e comercialização dos produtos da colmeia.
O Centro tem como parceiros o Ministério da Agricultura e do Mar, a Câmara de Castelo Branco, a Federação Nacional dos Apicultores de Portugal, o Centro de Apoio Tecnológico Agroalimentar de Castelo Branco, a InovCluster – Associação do Cluster Agroindustrial do Centro, o Instituto Politécnico de Castelo Branco, o Instituto Politécnico de Bragança, a Universidade de Coimbra, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, a Universidade do Algarve, o Instituto Nacional de Investigação Agronómica e Veterinária, a Federação das Indús- trias Portuguesas Agroalimentares e a Associação Nacional da Indústria para a Proteção das Plantas.

03/12/2014
 

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