EM CONFERÊNCIA DE IMPRENSA
SEMPRE: Câmara não cumpre promessas
O SEMPRE – Movimento Independente afirma que “em final de mandato, a análise dos diferentes relatórios e contas do Município revelam uma realidade nua e crua”, uma vez que “o presidente da Câmara não cumpriu com as suas promessas”.
A afirmação foi proferida esta segunda-feira, 21 de abril, em conferência de Imprensa, na qual foi recordado que “depois de em 2022 ter apresentado o Orçamento com a pior execução do País, de em 2023 ter apresentado o investimento mais baixo do século, chegamos a 2025 com a evidência de que as principais promessas eleitorais não tiveram qualquer execução”.
Para sustentar esta posição o SEMPRE questiona “onde está a intervenção substancial na Zona Histórica; as centenas de casas reabilitadas; a Barragem do Barbaído; a Ecopista Alcains/Cebolais e Retaxo; a requalificação e construção de residência de estudantes; as instalações para o Tribunal Central Administrativo (TCA)”.
Motivos que levam a que seja defendido que “a propaganda desenfreada contrasta com a realidade: promessas não cumpridas. Um mandato desolador. Nada de estruturante e diferenciador foi ou será concretizado. É uma governação frustrante aquela que se assiste”.
O SEMPRE vai mais longe para, com base na execução do Plano de Investimentos, destacar que “a formalização dos eixos cicláveis, ciclovias, teve uma execução de zero euros” e adiantar que o mesmo se passou com “a reabilitação das Piscinas do Castelo; a Unidade de Saúde Familiar, que desde 2021 é falada quase todas as semanas; a Escola de Chefs, que desde 2021 é falada quase todas as semanas, com variadíssimas versões, e sem ainda ter verdadeiramente sido explicado o projeto”.
Também dado como exemplo é o investimento nas freguesias, sendo afirmado que “o orçamento de 2024 apresenta uma execução de 32 por cento face à dotação inicial”, pelo que esta “é a constatação do abandono das nossas freguesias”.
Já no que se refere às contas é afirmado que “no exercício de 2024 foi apurado um resultado líquido negativo no valor de 1.411.735,01 euros”, sendo que “neste terceiro ano completo de mandato, o presidente Leopoldo Rodrigues volta a apresentar um resultado negativo”, de onde resulta “três anos, três resultados negativos”, para concluir que “se somarmos os valores negativos de 2022, 2023 e 2024 temos resultados negativos acumulados de 13.308.319,15 euros”.
O SEMPRE avança ainda que “relembramos Leopoldo Rodrigues que, para se defender das péssimas contas do ano 2022, veio tentar iludir os Albicastrenses informando, na Assembleia Municipal de 28 de abril de 2022, que «no final de 2022, o dinheiro da autarquia depositado dos bancos é superior…». Falemos então do valor depositado nos bancos, Da execução destes três últimos anos e face ao valor de 31 de dezembro de 2021, temos uma redução de sete milhões 555 mil euros nas contas bancárias do Município. Só neste último ano a redução foi de cinco milhões 850 mil euros”.
Perante isso, o SEMPRE relembra que “a Câmara de Castelo Branco sempre se caracterizou por concretizar enormes investimentos e, simultaneamente, devido à capacidade de captação de fundos comunitários, conseguia reforçar a sua capacidade financeira”, para rematar que, “atualmente, temos um Executivo que está a passar ao lado dos apoios comunitários, tal como o SEMPRE alertou numa das mais recentes conferências de Imprensa. O que temos é um mandato sem capacidade de concretizar investimento, que não capta apoios financeiros e por isso tem as contas bancárias a diminuir”.