Edição nº 1892 - 23 de abril de 2025

CASTELO BRANCO
Mariana Mortágua está ao lado dos trabalhadores do centro de contactos da Segurança Social

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Mariana Mortágua, esteve dia 17 de abril, junto ao centro de contacto da Segurança Social, em Castelo Branco, juntamente com Inês Antunes e outras pessoas candidatas pelo Distrito de Castelo Branco, bem como Beatriz Realinho, cabeça de lista do Bloco pelo círculo eleitoral da Guarda, para “prestar solidariedade às justas reivindicações destas trabalhadoras e trabalhadores, que continuam sem respostas por parte da Reditus, da Segurança Social e da Câmara de Castelo Branco”, sendo adiantado que “juntaram-se a esta luta pelo direito a um salário e subsídio de refeição mais justos, tempo de pausa adequado às suas necessidades e a serem tratados como os colegas da Segurança Social. Recebem o salário mínimo, um subsídio de refeição de 4,27 euros, trabalham mais horas, não têm direito a tolerâncias de ponto e feriados municipais, como os colegas da administração pública, para além de terem os períodos de férias negados até ao mês de junho, numa função que é de enorme desgaste”.
Mariana Mortágua afirmou que “é a segunda vez que venho aqui e fico sempre chocada. Estas trabalhadoras pedem coisas tão simples como ter um ponto de água para beber no seu espaço de trabalho e não conseguem ter esse ponto de água. Recebem o salário mínimo nacional, mas trabalham como técnicas da Segurança Social a darem aconselhamento a toda a gente que liga para o call center, pelo que considerou que “não há nenhuma razão para que a Segurança Social não internalize estes trabalhadores. São técnicos, são especializados, têm de receber como um técnico da Segurança Social, com o mesmo subsídio de refeição e condições de trabalho”. O Bloco “reforça a posição quanto à internalização, cuja proposta foi rejeitada com votos contra dos partidos do Governo (PSD e CDS-PP) e Iniciativa Liberal, com a abstenção do Partido Socialista, que se juntou aos demais para chumbar uma alteração que tem todo o interesse para a cidade e para o Distrito. Tendo em consideração a governação de 27 anos do PS em Castelo Branco, seria de esperar que zelasse pela atratividade das oportunidades e de trabalho digno para as pessoas que vivem neste território”.
Acrescenta ainda que “para além do assédio de que têm sido alvo, a Reditus e o Instituto da Segurança Social tentaram, durante mais de uma semana, impedir a entrada da deputada, mesmo indo contra a legislação, e mesmo havendo precedentes de visitas por parte do ex-eurodeputado José Gusmão, em dezembro de 2023. Nesta visita, após acederem à entrada, a mesma foi negada a um assistente do grupo parlamentar e a membros da comitiva das listas, bem como ao sindicato, parte da comitiva”, sendo assegurado que “sobre isto, o partido fará exposições a várias entidades, de modo a acabar com o clima de intimidação”.

23/04/2025
 

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