Edição nº 1886 - 12 de março de 2025

MAIS DE UM MILHÃO DE EUROS
Câmara de Proença investe em habitação a custos controlados

A Câmara de Proença-a-Nova prevê investir 1.052.788 euros em habitações a custos controlados (HCC) ao abrigo de um protocolo de cooperação Projetos de Habitação a Custos Acessíveis da Beira Baixa, estabelecido entre a Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB) e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Neste momento estão contratualizadas duas habitações no valor estimado de 274.844,28 euros e estando as outras intervenções em avaliação pelo IHRU
Com este programa de apoio ao acesso à habitação, a Câmara irá disponibilizar 10 habitações para arrendamento de habitação própria e permanente dos adquirentes com o objetivo de oferecer soluções habitacionais a custos mais acessíveis para as famílias, em particular para os jovens casais que não encontram respostas no mercado imobiliário devido aos valores altos de renda praticados. Neste programa estão inseridos sete edifícios, quatro deles localizados na sede de Concelho e os restantes em Corgas, Vergão e São Pedro do Esteval.
O conjunto de dois edifícios da Rua da Fonte Velha é a primeira empreitada de apoio à habitação a ser promovida pela Câmara e que neste momento se encontra em fase de concurso. O edifício irá resultar em duas frações autónomas de habitação unifamiliar. No Piso 0 uma habitação de tipologia T1, composta por uma cozinha, um quarto, uma instalação sanitária, uma sala e uma zona de arrumos; e no Piso 1 e águas furtadas uma habitação de tipologia T2, com uma cozinha, uma sala, um hall, duas instalações sanitárias, dois quartos e uma zona de arrumos. O edifício insere-se na área do Programa Estratégico de Reabilitação Urbana (PERU), correspondendo desta forma à intenção de beneficiação de imóveis municipais de caráter habitacional que a Câmara pretende reabilitar no núcleo antigo, para posterior arrendamento. O edifício será utilizado como espaço de habitação em ambos os pisos destacando-se na fachada principal alguns elementos arquitetónicos, tais como molduras horizontais e desenho ritmado dos vãos.
O edifício da Rua de Santa Cruz, confinante ao edifício da Rua da Fonte Velha, resultará numa habitação unifamiliar composta por Piso 0 e 1 de tipologia T2 composto por hall, duas instalações sanitárias, um arrumo, uma sala, uma cozinha e dois quartos. Este edifício também se insere na área do Programa Estratégico de Reabilitação Urbana (PERU), correspondendo desta forma à intenção de beneficiação de imóveis municipais de caráter habitacional que a Câmara pretende reabilitar no núcleo antigo, para posterior arrendamento.
Já o edifício localizado na Rua de Nossa Senhora será convertido em três apartamentos unifamiliares de diferentes tipologias.
A Escola Primária de Corgas voltará a abrir as portas para receber pessoas. O espaço interior será reorganizado, transformando a sala de aula em cozinha, sala de estar, de refeições, dois quartos e uma instalação sanitária. O espaço exterior será requalificado criando zonas de estar, promovendo a relação interior-exterior para uma experiência de conexão com a natureza. Assim, existirá uma reorganização e transformação para que a Escola tenha capacidade para uma família.
No caso da Escola Primária de Vergão, com o reaproveitamento da estrutura existente, resultará em duas habitações cada uma com dois quartos, instalação sanitária, cozinha e sala. O espaço exterior possuirá dois espaços de refeição distintos. Esta organização permite um melhor aproveitamento do espaço, permitindo assim receber duas famílias, respeitando a privacidade de ambas.
Em São Pedro do Esteval, o edifício que será alvo de um projeto de requalificação resultará numa habitação unifamiliar, completando assim as 10 habitações destinadas a arrendamento a custos controlados.
As parcerias público-privadas foram apontadas pelo presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo, como uma das possíveis soluções para requalificar uma parte do elevado número de edifícios que se encontram devolutos tanto nas vilas do Concelho, como em muitas das suas aldeias, dando resposta ao aumento da procura de casas no mercado de arrendamento, em virtude da chegada de um crescente número de pessoas que encontram trabalho no Concelho ou que escolhem aqui viver pela superior qualidade de vida.
Durante o painel dedicado à Reabilitação urbana como oportunidade e como estratégia, realizado durante o IV Fórum Empresarial, a 9 de junho do ano passado, João Lobo falou do cenário que algumas localidades do Concelho enfrentarão na próxima década, que é o de ficarem eventualmente sem residentes, para realçar que “estas aldeias, que têm um vasto património, podem gerar uma oportunidade, constituindo-se como aldeias que possam dar uma resposta para estas necessidades de habitação registadas”.

12/03/2025
 

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