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Edição nº 1879 - 22 de janeiro de 2025

NO AERÓDROMO MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO
Moção defende manutenção em permanência do meio aéreo de combate a incêndios rurais

A Câmara de Castelo Branco aprovou, por unanimidade, na sessão do executivo realizada esta segunda-feira, 20 de janeiro, uma moção apresentada pelo presidente da autarquia, Leopoldo Rodrigues, com vista à manutenção em permanência do meio aéreo de combate a incêndios rurais no Aeródromo Municipal de Castelo Branco.
Leopoldo Rodrigues fez um historial do Aeródromo, para afirmar que, “recentemente, o Município de Castelo Branco viu-se confrontado com a decisão de ser retirado o helicóptero bombardeiro ligeiro, durante o nível de empenhamento I do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), de 1 de novembro a 14 de maio, o que implica que este aeródromo deixe de ser um Centro de Meios Aéreos Permanente, passando a ser um Centro de Meios Aéreos Sazonal”.
O autarca sublinhou que “mais importante que o investimento realizado pela Câmara de Castelo Branco, é a enorme redução da capacidade de resposta operacional de combate a incêndios rurais, que esta decisão implica, promovendo a uma menor segurança do território e das suas populações. Saliente-se que o Concelho de Castelo Branco é o terceiro maior concelho do País, no que se refere a área geográfica e um dos que possui maior área florestal”.
Leopoldo Rodrigues revelou, por outro lado, que “em matéria de ocorrências de incêndio rural, em 2024 verificaram-se no Concelho de Castelo Branco 54 ocorrências, sendo que nove delas acontecerem entre o dia 1 de novembro e 14 de maio, díodo para o qual decorreu agora a decisão de retirar o meio aéreo de ataque inicial anteriormente disponível”.
Tudo para sublinhar que “a retirada do helicóptero bombardeiro ligeiro, neste contexto, compromete significativamente a capacidade da rápida resposta a incêndios rurais, especialmente se considerarmos a localização estratégica do Aeródromo e a proximidade à maior mancha florestal do País. Assim, não nos parece razoável que aquele que é o maior centro de meios aéreos do País, permanente desde 2018, deixe agora do ser”.
Por isso, “considerando a importância estratégica do Aeródromo Municipal de Castelo Branco para a proteção civil e para o combate a incêndios rurais”, a moção pretende que “o Governo da República reverta a decisão de retirar o meio aéreo permanente de combate a incêndios, durante o período de 1 de novembro a 14 de maio, a qual levada por diante, traduzirá a alteração do Aeródromo Municipal de um Centro de Meios Aéreos Permanentes e Centro de Meios Aéreos Sazonal e, acima de tudo, numa redução muito significativa da resposta de meios operacionais, devendo ser assegurada e garantida a continuidade da sua capacidade operacional e a proteção da população”.
Sobre a moção, Luís Correia, do SEMPRE – Movimento Independente, fez questão de dar os “parabéns pela sua apresentação”, mas sem deixar de recordar que “este é um tema que já aqui trouxemos e alertamos para esta situação”.
Também João Belém, eleito pela coligação Partido Social Democrata/Centro Democrático Social – Partido Popular/Partido Popular Monárquico (PSD/CDS-PP/PPM), quis “saudar a apresentação da moção”, que considera “estrategicamente importante para o Concelho de Castelo Branco”.
António Tavares

22/01/2025
 

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