Câmara explica motivo de não haver fogo de artifício em Santo André das Tojeiras
A Câmara de Castelo Branco afirma, em comunicado, que “devido a circunstâncias imprevistas e às quais o Município é totalmente alheio, não foi possível concretizar o lançamento do fogo de artifício na Passagem de Ano 2024/2025 na Freguesia de Santo André das Tojeiras”. A autarquia recorda que “como é do conhecimento de todos, o Município de Castelo Branco disponibiliza, anualmente, um kit de fogo de artifício a todas as freguesias do Concelho, ficando a execução do lançamento a cargo de cada freguesia, exceto na Freguesia de Santo André das Tojeiras, onde desde 2021 o seu presidente sempre demonstrou indisponibilidade para o fazer. Assim, em Santo André das Tojeiras, a empresa Pirotecnia Oleirense tem sido responsável pela execução, garantindo um técnico para o lançamento da bateria pirotécnica à meia-noite”. Acrescenta que “após a receção de um e-mail enviado pelo presidente da Junta de Freguesia de Santo André das Tojeiras, Luís Andrade, entrou de imediato em contacto com a Pirotecnia Oleirense que esclareceu que o técnico, designado por aquela empresa, realizou uma inspeção ao local durante a tarde de 31 de dezembro de 2024, verificando que estavam asseguradas as condições necessárias para o lançamento do fogo de artifício. No entanto, à noite, quando se dirigia novamente ao local para proceder ao lançamento, sofreu um problema de saúde que o impossibilitou de realizar o seu trabalho. Apesar de ter solicitado a substituição por um colega, este encontrava-se em Castelo Branco e apenas poderia chegar ao local por volta das 00h20. Dada a hora avançada, a Pirotecnia Oleirense decidiu, unilateralmente e sem informar, não realizar o lançamento do fogo-de- artifício na Freguesia de Santo André das Tojeiras”.
No comunicado, a Câmara de Castelo Branco “lamenta os inconvenientes causados, os quais compreende totalmente, e sublinha que estes factos decorrem de um contratempo operacional da empresa contratada” e assegura que “continuaremos a trabalhar para que estas situações não voltem a ocorrer no futuro”.