NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL
Orçamento de 80 milhões aprovado
A Assembleia Municipal de Castelo Branco aprovou, por maioria, na sessão realizada dia 23 de dezembro, as propostas dos documentos previsionais para 2025 da Câmara de Castelo Branco, sendo de recordar que o Orçamento da autarquia para 2025 ascende a cerca de 80 milhões de euros.
Os documentos foram aprovados com os votos contra do SEMPRE – Movimento Independente e do Chega, a abstenção da coligação Partido Social Democrata/Centro Democrático Social – Partido Popular/Partido Popular Monárquico (PSD/CDS-PP/PPM) e os votos favoráveis do Partido Socialista (PS) e do Movimento Partido da Terra (MPT).
No período de discussão dos documentos, Armando Ramalho, do SEMPRE, ao acusou o executivo camarário se revelar “sem estratégia, sem prioridades” e reforçou que “o executivo não mostra capacidade para executar os objetivos prometidos”:
Armando Ramalho denunciou ainda, entre outros pontos, que “em 2025 se verifica um enviesamento político no investimento das freguesias”.
Posição bem diferente revelou Francisco Pombo Lopes, do PS, ao destacar “o investimento”, assim como que “este é o Orçamento da concretização”.
Aliás, isso foi também defendido pelo presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, ao reforçar que “é um Orçamento da concretização, que olha para as pessoas, que pensa nas pessoas”.
Na sessão foi também aprovado, por maioria, com duas abstenções do Chega, a proposta de revisão do Plano Geral de Urbanização (PGU) de Castelo Branco.
Na Assembleia Municipal foram ainda rejeitadas duas moções apresentadas pelo SEMPRE, nos dois casos com 19 votos contra do PS e MPT, seis abstenções da coligação Partido Social Democrata/Centro Democrático Social – Partido Popular/Partido Popular Monárquico (PSD/CDS-PP/PPM) e Chega, e 12 votos favoráveis do SEMPRE.
Uma das moções sobre a criação de um regulamento municipal específico, no que respeita aos apoios às instituições particulares de solidariedade social (IPSS), e outra sobre o Plano Diretor Municipal (PDM), tendo em atenção “as alterações profundas dos limites das aldeias, vilas e cidade”, sendo considerado importante “uma conversa com os presidentes das juntas de freguesia, porque percebemos que não há a perceção dessas alterações profundas de limites. Assim, proponho uma reunião com técnicos, para explicar o que está previsto nessas alterações aos limites urbanos”.
Moções que, recorde-se, já tinham sido rejeitadas na sessão pública de Câmara realizada dia 20 de dezembro. Ocasião em que Leopoldo Rodrigues afirmou, em relação à primeira, que “o regulamento de apoio ao associativismo inclui o apoio às IPSS”, enquanto no respeitante à segunda adiantou que a situação estava salvaguardada, uma vez que a 7 de janeiro se realizará uma reunião com os presidentes de junta de freguesia e outra com a população, para explicar tudo.
António Tavares