António Tavares
Editorial
A contagem decrescente para o Dia de Natal está em passo acelerado. É já na próxima semana que o Pai Natal, com o seu trenó puxado por renas, chegará às casas carregado de prendas, como manda tradição.
Mas, pondo de lado a vertente ficcional, para que isso aconteça é também por estes dias que se assiste à correria para comprar as prendas de Natal, para todos, mas principalmente para as crianças, para quem esta quadra é repleta de magia e encanto.
Muitos poderão dizer que Natal é quando o Homem quiser, e até é bom que assim seja, mas o dia 25 de dezembro, continua e, certamente, continuará a ser o Dia de Natal, não perdendo o seu encanto e alegria, apesar da humanidade atravessar tempos difíceis, quer pelas inúmeras guerras que persistem em manter-se, quer pelas dificuldades económicas que muitos enfrentam. Contudo, com maior ou menor esforço, para a esmagadora maioria das pessoas será possível comprar um presente, pelo menos para os mais próximos. Presentes que inegavelmente sabem sempre bem, mesmo que sejam simbólicos, uma vez que, no mínimo, ajudam a aquecer a alma.
Mas, não reste a menor dúvida, mais importante que algo material, o mais importante é o amor, o carinho, a amizade, entre outros, que não têm preço, mas têm valor e está nas mãos de cada um dá-los, para a sua própria satisfação e para a de quem os recebe.