António Tavares
Editorial
Quando estamos a cerca de um ano das eleições Autárquicas as movimentações políticas começam a ganhar forma. E se em todos os atos eleitorais há motivos para isso, é garantido que no próximo haverá muito mais, porque na esmagadora maioria das câmaras do Distrito de Castelo Branco os atuais líderes não se poderão recandidatar, por terem atingido o limite de mandatos. Ou seja, em 2025 vamos assistir a uma verdadeira mudança das caras que nos últimos anos têm estado à frente das presidências da câmaras, havendo a ter em consideração que além da mudança de pessoas, também é provável que em alguns casos se assista a uma mudança dos partidos que estão no poder. Tudo dependerá, obviamente, dos eleitores, mas sem se poder deixar de ter em linha de conta que os partidos ou movimentos partidários terão uma palavra importante a dizer e que terão que transmitir ao eleitoral.
Do que não resta a menor dúvida é que 2025 será um ano agitado em termos políticos, com uma campanha eleitoral que promete ser aguerrida. Se dúvidas há, apenas basta ter em consideração o que têm sido os três anos decorridos deste mandato, com lutas constantes e troca de galhardetes, em algumas das câmaras.
A animação, no entanto, deverá ainda ser mais acalorada, a partir do momento que em muitas situações não se pode deixar de ter em consideração que, logo à partida, muitos partidos terão que se entender internamente.