António Tavares
Editorial
O Comboio Vintage do Tejo, depois de uma primeira edição, em 2022, regressou no passado sábado, 23 de novembro, a Castelo Branco, e tem uma nova paragem marcada para o próximo sábado, 30 de novembro. Em cada uma dessas viagens são quase 300 viajantes-turistas que chegam a Castelo Branco, a bordo das inconfundíveis carruagens Schindler, para conhecer a cidade, que tem o selo Cidades Criativas da UNESCO. Resumindo, são turistas que chegam a Castelo Branco e dinamizam a economia local e que podem ser futuros divulgadores do que há para descobrir neste Interior do País, que nem sempre é devidamente conhecido e reconhecido.
Esta é, assim, uma iniciativa que tem vários aspetos positivos, tendo como ponto de partida o facto de dar a conhecer potencialidades que importa desenvolver e tornar cada vez mais importantes.
E tudo isto, com outro aspeto positivo, a partir do momento que a viajem é feita de comboio, que é um meio de transporte sustentável.
Ou seja, neste processo estão de mãos dadas a sustentabilidade, o turismo, a cultura e a tradição, entre outros, que tanto podem dar a uma região que merece ser conhecida e desenvolvida. E tudo isso, através do comboio, que para além de um meio de transporte de pessoas e mercadorias, repita-se de modo sustentável, também pode ser valorizado na vertente turística. Basta que haja visão e vontade para que tal aconteça.