22 DE NOVEMBRO A 22 DE DEZEMBRO
Fora do Lugar começa na próxima sexta-feira
A 13.ª edição do Festival Fora do Lugar – Festival Internacional de Músicas Antigas, em Idanha-a-Nova, Cidade Criativa da Música UNESCO, começa na próxima sexta-feira, 22 de novembro e prolonga-se até dia 22 de dezembro. O festival tem a direção artística de Filipe Faria e é produzido pela Arte das Musas, em parceria com a Câmara de Idanha-a-Nova, sendo financiado pela República Portuguesa e a Direção-Geral das Artes.
Filipe Faria realça que “voltamos a pisar as ruas e a terra, e a sentir o vento. Sabemos o que nos espera e é isso que nos traz cá… cada vibração. Aqui, fora do lugar, estamos exatamente onde devemos estar. Preparamo-nos para a surpresa e deixamo-nos ser levados. Lugar, som e silêncio”, escreve Filipe Faria, diretor artístico do Fora do Lugar”.
Por seu lado a organização afirma que “o primeiro ano da adolescência do Fora do Lugar volta a trazer a Idanha-a-Nova, provavelmente o lugar mais bonito do Mundo, o Mundo todo”.
Isto enquanto o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, destaca que “aqui, no coração da natureza, todos os lugares são lugares de criação, onde cada som e cada gesto ganham uma nova dimensão. Este encontro é uma ponte entre tempos distantes e a promessa do que ainda está por vir, numa dança entre a memória e a reinvenção”.
A organização acrescenta que “ainda inspirados nos momentos Fora do Lugar Fora de Tempo de 2024, e na ocupação do território que se desdobra durante todo o ano, a 13.ª edição propõe música, conversas, caminhadas, encontros entre os músicos que nos visitam e os que cá estão, exposições, natureza, cinema, gastronomia, programa educativo… 25 propostas em nove dias de programação, de 22 de novembro a 7 de dezembro de 2024, uma proposta que”, afirma Paulo Longo, do Centro Cultural Raiano (CCR), “à vertigem do imediato e do fugaz, contrapõe a provocação sublime de nos ensinar maneiras de encontrar, aqui, o vagar suficiente para descobrir os cambiantes escondidos de uma paisagem, de um gesto, de um simples som”.
“Músicos e projetos vindos do Egito, Índia, Polónia, Alemanha, Espanha, França, EUA e Portugal enchem de sons a assinatura Fora do Lugar. Uma proposta de diálogos entre o erudito e o popular, entre o antigo e o novo. O lugar onde, visto com uma lupa, se encontra toda a criatividade humana. Uma celebração do efémero como condição de partida para experiência da arte dos sons. Tudo o que vivemos no Fora do Lugar é, ao mesmo tempo, novo e antigo. Ao mesmo tempo uma promessa e os seus ecos. Estes lugares e este território são a linha que cose os dias, que cose toda a experiência”, completa a organização.