António Tavares
Editorial
Há 23 anos o Mundo estava incrédulo com o que se passava nos Estados Unidos da América (EUA), que estava a ser alvo de um ataque terrorista em grande escala, pela Al-Qaeda.
No dia 11 de setembro de 2001, 19 terroristas tinham sequestrado quatro aviões comerciais de passageiros, lançando dois deles contra as Torres Gémeas do World Trade Center, em Nova Iorque; outro contra o Pentágono, no Condado de Arlington, Virgínia, nos arredores de Washington DC; enquanto o quarto caiu perto de Shanksville, na Pensilvânia.
O resultado foi devastador, com mais de três mil mortos, a maior parte deles nas Torres Gémeas, que acabaram por cair, perante o olhar horrorizado de quem seguia os acontecimentos na televisão.
Na resposta ao ataque, o governo Norte Americano invadiu o Afeganistão e lançou uma caça aos responsáveis da Al-Qaeda, que levou a que Osama bin Laden fosse abatido 10 anos depois, em 2011.
Desde então o terrorismo nunca mais deixou de ser uma preocupação e poucos têm sido os momentos de paz um pouco por todo o Mundo. Um Mundo quase dominado por guerras desde as mais pequenas e as que passam despercebidas, até às maiores e mais mediáticas, como é o caso da invasão da Ucrânia pela Rússia ou a Guerra Israel Hamas, qualquer delas já a contabilizar milhares de mortos.
Vivem-se momentos dramáticos e de pouca segurança, sendo cada vez mais necessário que se dê uma oportunidade à paz. Ou será que a humanidade pretende precisamente o contrário e caminhar para a autodestruição?