As pressões para a construção do Itinerário Complementar 31 (IC 31), ou seja, a ligação da Autoestrada da Beira Interior (A 23) com a fronteira com Espanha, completando o percurso entre Lisboa e Madrid por autoestrada, está a ganhar força, devido à união entre os dois lados da fronteira.
Há pouco mais de dois meses foram dados os primeiros passos para a constituição da Aliança Territorial Europeia (ATE) – Norte de Extremadura & Beira Baixa, que tem como principal objetivo impulsionar a construção dos cerca de 72 quilómetros de autoestrada, entre Castelo Branco e Moraleja.
Na semana passada, precisamente em Moraleja, realizou-se o I Encontro Ibérico da ATE, no qual foi assinada a sua ata de constituição.
O próximo passo será dado em setembro, com uma reunião na Nazaré, para atrair outros municípios da Região Centro de Portugal para a ATE, que terá o segundo encontro ibérico em Castelo Branco, em outubro.
Em resumo, como é habitual dizer-se a união faz a força. Neste caso uma união sem qualquer cor política, entre entidades públicas e privadas dos dois lados da fonteira, mostrando que esta é apenas uma linha e não um motivo para dois países e respetivas comunidades estarem de costas voltadas, cada um lutando pelo que considera melhor para si.
Afinal, neste caso, certamente como em muitos outros, os dois lados da fronteira ganham em estar unidos, falando em uníssono, e ganhando força nas reivindicações junto de cada um dos governos e mesmo a nível europeu.
Um exemplo que se espera dê frutos e se replique noutras áreas.

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