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Edição nº 1850 - 26 de junho de 2024

APRESENTADA NA RUA DO SACO, NA ZONA HISTÓRICA
Câmara apresenta Operação de Reabilitação Urbana da Zona Histórica

A Câmara de Castelo Branco apresentou, na passada quinta-feira, 20 de junho, o programa da Operação de Reabilitação Urbana (ORU) da Zona Histórica de Castelo Branco.
Apresentação que teve como cenário a Rua do Saco, na Zona Histórica, com o presidente da autarquia, Leopoldo Rodrigues, a afirmar que “é com um misto de emoção e desafio que estamos a apresentar este projeto, que foi iniciado logos após termos tomado posse, em outubro de 2021”.
Leopoldo Rodrigues salientou que “este projeto é um enorme desafio. O maior desafio de Castelo Branco, no presente e no futuro, de reabilitar uma zona extensa”, para avançar que será “uma intervenção física e social, com encargos financeiros de grande dimensão”, com a certeza que “não se completará em um ou dois mandatos autárquicos”.
No decorrer da apresentação da ORU, Leopoldo Rodrigues confessou que “a primeira vez que falei com a senhora arquiteta Ana Queiroz do Vale fiquei em pânico”, porque “pensei que podíamos levar tudo à frente, mas ela fez o favor de nos fazer por os pés no chão”, apontando para “uma grande quantidade de desafios. Um projeto que levava tempo e tinha que ter uma estratégia perfeitamente definida”, sendo que “são os resultados que pretendemos alcançar que aqui importa”. Tudo para concluir que “o tempo em que gostávamos de concretizar o projeto não é aquele em que se vai concretizar”, com a garantia que “o caminho está delineado, definido e está em execução”.
Focado na reabilitação da Zona Histórica da cidade, Leopoldo Rodrigues também sublinhou que “é utópico que todas as casas da Zona Histórica sejam de habitação, mas é importante ter na Zona Histórica casas de habitação”, num objetivo global que passa por “dar vida., trazer pessoas, trazer movimento”, aproveitando para se referir à futura Escola de Chefs, na Rua de Santa Maria. Um projeto que “está feito, que está a concurso e que as propostas serão abertas na próxima semana (esta semana)”.
Referiu-se, igualmente, ao Tribunal Central Administrativo (TCA), a instalar na Rua de São Sebastião, ao revelar que “esta semana recebemos o estudo prévio, que agora vai para validação, para se avançar com o projeto”.
Leopoldo Rodrigues referiu-se também a obras que vão avançar, como a requalificação da Igreja de Santa Maria do Castelo, que tem financiamento da linha +Interior Turismo, gerida pelo Turismo de Portugal, de modo a ser o Centro de Interpretação Mestre Templário Pedro Álvares Alvito.
Também na alcáçova do Castelo será requalifica a antiga Escola Conde Ferreira.
Recorde-se que para avançar com a requalificação da Igreja de Santa Maria do Castelo, foi assinado com a Diocese de Portalegre e Castelo Branco um protocolo de cedência de direito de superfície pelo período de 50 anos, dessacralizando-se aquele espaço, que passa a ser da responsabilidade da autarquia. Isto enquanto no que se refere à antiga Escola Conde Ferreira, acolherá uma pequena cafetaria e um espaço para venda de merchandising e lembranças da cidade.
Leopoldo Rodrigues falou também na Casa António Salvado, na Rua D’Ega, “um projeto âncora, a lançar dentro de algum tempo”, bem de algumas casas que já estão a ser recuperadas.
Mas no centro das atenções estiveram outros projetos, como o futuro Centro de Acolhimento ao Peregrino, a instalar na Rua dos Oleiros, num edifício devoluto propriedade da Paróquia e que foi a sede dos Escuteiros; a requalificação da Igreja de Santo António; e a Torre do Relógio, que passará a poder ser visitada, assumindo-se como um novo miradouro.
Na apresentação da ORU foi avançado que esta está dividida em cinco áreas de intervenção, contemplando ações de muito curto prazo, um ano; de curto prazo, dois anos; e de médio prazo, cinco anos.
Com a finalidade de avançar com o projeto, segundo foi adiantado, já foram definidos os programas de intervenção, os cadernos de encargos e o levantamento arquitetónico e cadastral, sendo que a Zona Histórica foi dividida em 37 quarteirões. O Quarteirão 1, correspondente à alcáçova do Castelo, será a o primeiro a ser intervencionado, e seguindo uma linha de prioridades, logo a seguir surge o Quarteirão 37, que respeita àquele em se se localizará a Escola de Chefs.
António Tavares

26/06/2024
 

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