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Edição nº 1847 - 5 de junho de 2024

António Tavares
Editorial

A idade de reforma vai subir para os 66 anos e sete meses em 2025. Ou seja, são mais três meses em comparação com a idade exigida atualmente, que é de 66 anos e quatro meses. Esta subida verifica-se como resultado do aumento da esperança média de vida.
Claro está que os 66 anos e sete meses correspondem à idade para se receber a reforma por inteiro, porque é possível reformar-se mais cedo, mas aí não se pode esquecer da penalização, uma vez que o corte aplicado às pensões antecipadas atribuídas no ano em curso será de 15,8 por cento.
Recorde-se que até 2013 a idade de reforma estava nos 65 anos, mas a partir daí tudo se alterou e logo em 2014 passou para os 66 anos. Isto para em 2025 chegar aos 66 anos e sete meses, havendo a considerar que deverá continuar a subir.
Em resumo, a reforma é alcançada cada vez mais tarde. É verdade que tal resulta da esperança média de vida, que também aumenta, mas viver mais não significa, de modo algum, que se viva com qualidade, porque os anos deixam sinais, principalmente a nível físico.
Assim, a reforma, que seria para aproveitar um pouco a vida acaba por perder sentido, infelizmente.
Definitivamente, Portugal não é um país para velhos, exceto para os reformados oriundos de outros países que vêm aproveitar o paraíso português.
O problema é que Portugal também não é um país para novos, mas essa é outra conversa.

05/06/2024
 

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