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Edição nº 1845 - 22 de maio de 2024

João Belém
SALVAR O PLANETA

Tendo em conta as condições de que dispõe e na medida do possível,
é a natureza que faz sempre as coisas mais belas e melhores.
Aristóteles

O planeta que nos acolhe está sob ameaças mais fortes do que nunca, não devido a desastres naturais, mas pela ação do homem.
Como conseguiremos convencer a humanidade a mudar a sua forma de vida e salvar a Terra?
A ecologia (vocábulo introduzido por Ernest Haeckel, no ano de 1866) é a ciência que estuda as relações dos seres vivos entre si e deles com o meio ambiente.
Desde o nascimento do movimento ambiental na década de 1970, tem existido uma discussão utilitarista clara quanto à cooperação internacional para resolver questões como a poluição, as alterações climáticas e a distribuição igualitária de recursos. No entanto, ao longo da maior parte dos últimos anos do seculo XX e início do século XXI, a humanidade tem tentado usar os mecanismos de mercado para resolver as crises do clima, da população e dos recursos e o planeta tem sido salvo in extremis por uma série de inovações tecnológicas fortuitas.
No final do século XX, o filósofo dinamarquês Arne Næss (1912-2009) criou o termo «ecologia profunda» para descrever um novo entendimento do ambiente natural que acreditava que permitiria a sobrevivência da humanidade a longo prazo. Contrastou-o com a pragmática e utilitária «economia superficial» adotada pelos governos nacionais, instituições internacionais e empresas multinacionais.
A ecologia superficial valoriza o ambiente apenas em termos da sua utilidade instrumental para a humanidade; pelo contrário, a ecologia profunda postula que todo o meio ambiente e todas as suas partes, humanas e não humanas, animadas e inanimadas, têm o seu próprio valor intrínseco e que a sobrevivência do todo é uma função da sobrevivência das partes.
A ecologia profunda pode ser sumariada com as três ideias que se seguem:
1 - A integridade e a diversidade do ambiente têm um valor independente das necessidades humanas. São pré-requisitos para a sobrevivência do ambiente e da humanidade.
2 - O impacto humano no ambiente é demasiado grande. A forma de o diminuir é educando a população mundial de modo a praticar um nível mais sustentável.
3 - A humanidade tem de mudar a forma de viver, para prevenir uma eventual futura degradação do ambiente e possibilitar a sua recuperação.
Assim diante da crise ambiental contemporânea, a Educação Ambiental surge como instrumento para o enfrentamento e a minimização dos impactos da civilização humana sobre os recursos naturais.

22/05/2024
 

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