Escola de São Vicente da Beira no centro das atenções
A Escola de São Vicente da Beira esteve no centro das atenções, na reunião pública da Câmara de Castelo Branco realizada na passada sexta-feira, 17 de maio, depois de Ana Ferreira, do SEMPRE – Movimento Independente, ter questionado o presidente da autarquia, Leopoldo Rodrigues, se aquele estabelecimento de ensino, no próximo ano letivo só vai ter o 1.º Ciclo do Ensino Básico, o que considerou que “não contribui nada para a coesão territorial”.
Uma matéria sobre a qual o presidente da Câmara, Leopoldo Rodrigues, começou por recordar que “fui lá professor no ano letivo 1998/1999”, para recordar que a Escola “já tinha poucos alunos” e acrescentar que “tem vindo a perder”, pelo que se colocava em causa a continuidade dos 2.º e 3.º ciclos”.
Leopoldo Rodrigues adian-tou que para o ano letivo 2024/2025 “uma turma tinha nove alunos e outra sete”, adiantando que “os pais de algumas crianças decidiram que os filhos não frequentariam a Escola, que iam para outras”, sendo isto algo que considera “legítimo e que não podemos contestar”. Por outro lado, adiantou “nas localidades próximas de São Vicente da Beira os pais dos alunos optaram por os levar para Alcains e para Castelo Branco”.
Perante esta situação perguntou a Ana Ferreira “se acha pedagogicamente adequado ter turmas do 2.º e 3.º ciclos a funcionar com quatro ou cinco alunos”.
Tudo para defender que “seria muito importante que a Escola tivesse mais alunos, mas não tem. Tem alunos para para o Pré-Escolar e o 1.º Ciclo funcionar” e concluir que “não vejo viabilidade que a Escola funcione com os 2.º e 3.º ciclos, dado que não tem alunos”.
Leopoldo Rodrigues assegurou, no entanto, que na área da Educação, “também temos boas notícias, pois temos mais alunos na generalidade das escolas do 1.º Ciclo” e sublinhou que “precisávamos de abrir mais uma sala na Escola das Sarzedas e outra na Escola de Salgueiro do Campo”.
AT