António Tavares
Editorial
Os condicionamentos nas urgências do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que têm assolado o País há demasiado tempo, tardaram, mas, infelizmente, estão a chegar ao Distrito de Castelo Branco, mais concretamente ao Hospital Amato Lusitano (HAL), de Castelo Branco, da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB).
Com revela o novo plano de reorganização das urgências publicado pela Direção Executiva do SNS, no HAL, os condicionamentos verificar-se-ão na especialidade de Cirurgia Geral, na próxima sexta-feira, e sábado, 24 e 25 de novembro, durante todo o dia, e na especialidade de Ortopedia, no próximo sábado, 25 de novembro, também durante todo o dia.
Que o SNS está doente e a precisar de tratamento urgente, já não é novidade para ninguém. O que não se percebe é que o problema, por muito complicado que seja, demore tanto tempo a resolver, quando em causa está a saúde de seres humanos.
Sem entrar em qualquer análise sobre qual a parte que tem mais ou menos razão, ou qualquer outra apreciação, o que tudo indica é que falta um fator primordial, que é o bom senso. O bom senso de fazer cedências, de parte a parte, em nome da saúde de seres humanos, neste caso de milhões de pessoas que vivem e trabalham em Portugal, de modo a encontrar um ponto de equilíbrio.
Haja saúde, para que há falta desta não se junte a angústia de saber como será socorrido quem precisa. E claro está, que haja bom senso, tanto mais que esse está nas mãos de pessoas.