A Câmara de Castelo Branco apresentou, na passada sexta-feira, 18 de agosto, o site e a APP de apoio à família. Duas ferramentas tecnológicas em relação às quais o presidente da autarquia, Leopoldo Rodrigues, salientou que surgem integradas no “projeto de apoio às famílias, aos agregados familiares, no que respeita ao pagamento das refeições escolares e da creche”.
Leopoldo Rodrigues fez, por isso, um balanço do ano letivo 2022/2023, ao referir que no respeitante “ao pagamento de refeições escolares a crianças do Pré-escolar e do 1.º e 2.º anos do 1.º Ciclo do Ensino Básico foram aprovados pouco mais de 121 mil euros, dos quais estão pagos mais de 77 mil”. Isto enquanto, no referente “ao pagamento de creches, no montante de 150 euros, a crianças que não sejam abrangidas pelo apoio estatal, foram aprovados pouco mais de 271 mil euros, dos quais foram pagos mais de 262 mil”. No total, salientou, “foram aprovados pouco mais de 392 mil euros, sendo que já foram pagos 339 mil” e deixou a garantia que “nos próximos dias o ano letivo 2022/2023 será totalmente pago”.
O autarca recordou também que “esta foi uma das propostas apresentadas aquando da candidatura”, para adiantar que “se completa com a Escola a Tempo Inteiro e com a devolução do IRS”, com o objetivo de “fixar e atrair população, pensando na população mais jovem”.
Leopoldo Rodrigues admitiu que no ano letivo 2022/2023 “houve algumas dificuldades, que foi necessário ir refletindo e melhorando”, referindo, por exemplo, que “inicialmente era tudo feito em papel, mas depois passou a formato digital, sem necessidade das famílias terem de vir à Câmara”. Ainda nesta área afirmou também que “houve atraso noa pagamento no que respeita às crianças que frequentam instituições particulares de solidariedade social (IPSS), fora do ensino público, porque na faturação não discriminava, no recibo, o valor pago pelas refeições, quando o pagamento é feito contra fatura de pagamento das refeições. Por isso tivemos que encontrar uma alternativa, para colocar em igualdade de oportunidades as famílias que frequentam as escolas públicas ou as particulares. Foi feita uma alteração ao regulamento e as dificuldades foram ultrapassadas”.
Neste seguimento, destaca, “começamos a criar uma plataforma para processamento de apoios”, para avançar que “depois de criar a plataforma, contando com a Netsigma, surgiu uma ferramenta intuitiva, fácil de usar”.
Foi deste modo que foi criado o site e a APP disponível para iOS e Android, onde, a partir de 1 de setembro podem ser feitas as candidaturas on-line, a submissão de pedidos de reembolso e o acompanhamento de candidaturas e pedidos de apoio, sendo que quem usufrui deste benefício já está registado, pelo que receberá uma ligação e a palavra passe de acesso à plataforma.
Leopoldo Rodrigues frisou, por outro lado, que além dos apoios existentes no ano letivo 2022/2023, inicialmente estava previsto alargar o pagamento de refeições escolares ao 3.º ano no ano letivo 2023/2024 e ao 4.º ano no ano letivo 2024/2025, mas já no ano letivo que terá início o apoio será até ao 4.º ano. Tudo, porque “é importante que todas as famílias tenham acesso a estas medidas”.
Em relação ao facto de tudo ser tratado digitalmente, Leopoldo Rodrigues, admite que “poderá haver casos pontuais de famílias que tenham dificuldades”, mas isso não será um obstáculo, uma vez que, nesse caso se “podem dirigir à Câmara e têm apoio”.
Na apresentação das duas ferramentas tecnológicas esteve também presente Rui Crisóstomo, da Netsigma, que deu a conhecer tanto o site como a APP e avançou que deve ser feito um registo, com endereço eletrónico e palavra passe em https://apoioaomunicipe.cm-castelobranco.pt.
António Tavares

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