APSI e GNR dinamizam Campanha de Prevenção de Afogamentos
A Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI) e a Guarda Nacional Republicana (GNR) estão a dinamizar, até dia 30 de setembro, a Campanha de Prevenção de Afogamentos, sob o lema A morte por afogamento é silenciosa e rápida. O objetivo é sensibilizar as pessoas para este problema de saúde pública e dar-lhes a informação certa para que possam proteger as suas crianças.
Segundo é avançado, “de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em muitos países do Mundo os afogamentos estão entre as primeiras cinco causas de morte, entre os 12 meses e os 14 anos. Em Portugal, os afogamentos são a segunda causa de morte acidental em crianças e jovens. Ainda que nos últimos 20 anos os casos de afogamento de crianças e jovens tenham vindo a diminuir, é importante olhar para além dos números. Cada uma destas mortes, é uma família que ficou para sempre incompleta ou uma criança que se perdeu ou ficou com sequelas neurológicas graves e com pouca qualidade de vida”.
Segundo “os últimos dados disponíveis do Instituto Nacional de Estatística (INE), de 2020 e 2021, houve um total de 14 e 12 mortes, respetivamente, em crianças e jovens por afogamento o que demonstra um aumento relativamente aos anos transatos. Face a este cenário a APSI e a GNR decidiram voltar a unir esforços, lançando uma nova campanha, por forma a sensibilizar as famílias para a importância dos cuidados de segurança a respeitar junto da água, nomeadamente nas praias, rios, barragens, piscinas ou tanques”.
Por tudo isto é referido que “é crucial que as piscinas não vigiadas, os tanques e os seus acessos estejam vedados, para atrasar ou impedir o contacto da criança com a água sem a supervisão de um adulto. Segundo a OMS, esta é a medida mais eficaz para prevenir o afogamento de crianças pequenas. A utilização de equipamentos de flutuação, ou seja, auxiliares de flutuação por crianças que ainda não sabem nadar bem e coletes salva-vidas nas atividades náuticas, assim como a aprendizagem, por crianças e adultos, de competências aquáticas, nomeadamente, de suporte básico de vida é também fundamental. No entanto, nenhuma destas medidas substituiu a vigilância permanente de um adulto”.