Programa Centro 2030 apresentado às empresas na Sertã
A Casa da Cultura da Sertã acolheu, dia 19 de abril, a sessão sobre o programa Centro 2030, na qual foram apresentados os principais eixos estratégicos, as verbas disponíveis e os critérios de avaliação de candidaturas.
Dirigida a empresários, a sessão contou com as presenças do presidente da Câmara da Sertã, Carlos Miranda; do vogal executivo da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC); Jorge Brandão; da secretária técnica do PO Regional do Centro, Neusa Magalhães.
Carlos Miranda, referiu-se à sessão como sendo o momento ideal “para dar a conhecer a todos os empresários o que aí vem em termos de apoios europeus.” O autarca manifestou a satisfação “pela disponibilidade da CCDRC para estar perto não só dos municípios mas também dos empresários”. Relativamente ao Centro 2030, Carlos Miranda referiu tratar-se “possivelmente da última oportunidade para as empresas se financiarem no âmbito de fundos estruturais”. A sessão decorreu no “momento certo” dado que “os avisos de concursos vão começar a surgir e é necessário que todos nos preparemos para o que aí vem”.
Jorge Brandão apresentou as áreas onde haverá apoios para empresas, com diferentes naturezas e instrumentos. Enumerou as prioridades europeias patente na complementaridade dos diferentes instrumentos de financiamento (PRR, PT2030, Horizonte Europa e outros).
.Em termos de objetivos específicos, o Programa Centro 2030 pretende desenvolver e reforçar as capacidades de investigação e inovação e a adoção de tecnologias avançadas; reforçar o crescimento sustentável e a competitividade das pequenas e médias empresas (PME); promover a transição para uma economia circular e eficiente na utilização dos recursos; apoiar a educação, a igualdade de acesso aos cuidados de saúde, o emprego de qualidade, a formação ao longo da vida e a inclusão social.
Neusa Magalhães começou por apresentar aos empresários o aviso da inovação produtiva nas PME, no âmbito do Portugal 2030. Nesse sentido, referiu que o programa pretende essencialmente estimular o investimento empresarial de natureza inovadora, sendo enquadrado pelo Regulamento Específico de Inovação e Transição Digital (REITD). Abordou despesas elegíveis e taxas de comparticipação, esclarecendo que as candidaturas são individuais, com uma candidatura por entidade beneficiária, e os tipos de despesas elegíveis, assim como as fases de formalização de candidaturas. Neusa Magalhães chamou a atenção para a avaliação de mérito das candidaturas referindo-se aos critérios de seleção e às pontuações mínimas exigidas em cada um.