PROJETO DO MAGELLAN 500 APRESENTADO NA CIDADE
Castelo Branco apoia Aeroporto de Santarém
O projeto do Magellan 500, ou seja, do Aeroporto de Santarém, foi apresentado na passada sexta-feira, 5 de maio, no Salão Nobre da Câmara de Castelo Branco, por Alberto Ribeiro, do Grupo Barraqueiro, que é um dos investidores portugueses ligado ao projeto, e por Carlos Brazão, promotor do projeto.
Na sessão, o presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, tornou público “o apoio a este projeto que faz imenso sentido para esta região (Castelo Branco) ”, porque, explicou, “a concretizar-se coloca-nos a cerca de uma hora de um aeroporto de dimensão internacional de iniciativa privada”.
Leopoldo Rodrigues adiantou que relativamente ao Magellan 500 “já houve uma reunião na Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB), bem como uma apresentação em Santarém”, para reiterar que “este é um projeto que nos trará mais-valia e desenvolvimento, se se vier a concretizar”, pelo que não hesitou ao assegurar que “é um projeto que apoiamos e com o qual nos identificamos”.
Alberto Ribeiro recordou que “Carlos Brazão surgiu com a ideia e o projeto está a ser desenvolvido há cerca de 3,5 anos”, sendo que “em março de 2022 foi apresentado ao Governo e é, atualmente, uma das possíveis localizações do novo aeroporto que será construído”.
Por seu lado, Carlos Brazão realçou que o Magellan 500 “é um aeroporto construído de raiz, que já tem ferrovia e autoestradas construídas perto, pelo que não é necessário fazer mais”. Em causa está a Linha do Norte, enquanto no respeitante a rodovias está a A1, a A23, a A15 e a A13, de onde resulta que “não há necessidade de qualquer novo troço para seguir em qualquer das direções (Norte, Sul, Este e Oeste)”.
Carlos Brazão realçou que, por tudo isso o Magellan 500 “promove a coesão territorial” e com a atenção centrada na região sublinhou que “Castelo Branco fica a 72 minutos do aeroporto”.
Ao longo de uma exposição que deu a conhecer as características do projeto, Carlos Brazão adiantou que a “avançar-se com a sua construção em 2024 estará concluído e a funcionar em 2029”.
António Tavares