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Edição nº 1788 - 12 de abril de 2023

COM O FOCO NO PROBLEMA DA HABITAÇÃO
Catarina Martins visita Zona Histórica da cidade

A coordenadora nacional do Bloco de Esquerda (BE) visitou na passada segunda-feira, 10 de abril, a Zona Histórica de Castelo Branco, com a atenção centrada na habitação.
No decorrer da visita pelas ruas íngremes do Castelo, José Ribeiro, transmitiu a Catarina Martins várias informações, destacando que a recuperação da Zona Histórica da cidade é uma promessa de vários executivos camarários, que até agora não foi cumprida.
José Ribeiro destacou também que naquela zona da cidade se procedeu a obras de melhoramento, nomeadamente ao nível do abastecimento de água e de saneamento, para frisar que na mesma altura foram instaladas as infraestruturas para eliminar os cabos aéreos, mas “a obra ficou incompleta, pois nunca foi concluída”.
Entre outros pontos José Ribeiro não perdeu também a oportunidade de realçar que “o anterior executivo se esqueceu da estratégia local de habitação (ELH)” e já focado no executivo liderado por Leopoldo Rodrigues recordou “as promessas eleitorais feitas na campanha eleitoral das últimas Autárquicas”, para concluir que “passados quase dois anos nada foi feito”.
Pelo meio, José Ribeiro relembrou ainda a dinâmica que a Zona Histórica teve em tempos, referindo, por exemplo, que “neste bairro chegou a haver cerca de 60 atividades”, enumerando, entre outras, uma oficina de cromagem, ensino público e particular, alfaiates, uma gráfica”, para concluir que, “agora, na Zona Histórica o que se vê são muitas casas degradadas, grande parte delas propriedade da Câmara”.
Com os olhos na habitação, Catarina Martins afirmou que, “seguramente, já está toda a gente farta de ouvir promessas do que vai ser e nunca mais ver nada, na realidade”, para avançar que “o problema da habitação é um problema que tanto está nas zonas metropolitanas como no Interior do País. Estamos em Castelo Branco onde falta habitação e onde o que há mais é promessas nunca realizadas e há verdadeiramente um desgaste insuportável do Partido Socialista (PS), que quer a nível local, neste caso em Castelo Branco, mas também enquanto Governo, vai fazendo promessas e nunca vai concretizando absolutamente nada e isso faz uma degradação da nossa vida coletiva que está à vista nas dificuldades de vida das pessoas”.
Catarina Martins defende que, “agora, é mesmo bom é discutirmos alternativas, ou seja, do que é que o País precisa e nós precisávamos de muito mais decisão, decisão sobre a nossa economia e sobre a habitação claramente. Nós temos um problema. O Governo tem dito há uma série de anos que a habitação é uma prioridade, depois, na prática, não o faz”. Tudo para denunciar que “enquanto faltam os investimentos claros na habitação para as pessoas que ganham os salários portugueses e recebem as pensões portuguesas, mantém-se uma floresta de benefícios fiscais aos residentes não habituais, aos nómadas digitais e mesmo a vistos gold, com o nome de vistos gold ou com outros, que faz com que todo o mercado imobiliário se concentre no segmento de luxo e todas as zonas que eram de habitação a preços comportáveis sejam sucessivamente abandonadas e com isso é cada vez mais difícil encontrar casa em Portugal, seja onde for, no Interior ou no Litoral do País”.
António Tavares

12/04/2023
 

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