NA MANIFESTAÇÃO REALIZADA NO PASSADO SÁBADO, 21 DE MAIO
Plataforma ameaça com corte da A23 e da A25
A Plataforma P´la Reposição das SCUT na A23 e A25, no decorrer da manifestação realizada no passado sábado, 21 de maio, em Castelo Branco, que começou com uma marcha junto ao Museu Francisco Tavares Proença Júnior e terminou no antigo edifício do Governo Civil, onde atualmente está instalada a Secretaria de Estado da Conservação da Natureza e das Florestas, garantiu que a luta pela abolição das portagens na A23 e na A25 pode levar ao corte destas vias de comunicação.
Na intervenção realizada no centro da cidade, Luís Garra afirmou que “não sabemos o que vai acontecer com o Orçamento do Estado, mas de uma coisa estamos certos: se não radicalizarmos o discurso e, acima de tudo, não radicalizarmos a luta, o Governo não fará a reposição das SCUT”.
Tudo, para revelar que, “vamos recorrer a todas as formas de pressão e de intervenção. Setembro, outubro e dezembro vão ser quentinhos, porque a luta vai aquecer e, por isso, quero afirmar que o corte da A23 e da A25 vai estar nos nossos objetivos e isto não deve merecer a menor das dúvidas”.
Logo no início da intervenção Luís Garra realçou que a iniciativa teve como objetivo “afirmar a nossa vontade e a nossa determinação em continuar uma luta que só terminará quando nos for feita justiça e quando forem repostas as ex-SCUT no Interior do País, com a abolição das portagens, na A23, na A2 4 e na A25”.
Pelo maio Luís Garra não poupou críticas aos ministros das Finanças e das Infraestruturas e Habitação e ministra da Coesão Territorial, porque “estes não se dignaram responder aos nossos pedidos de reunião”.
Igualmente criticados foram as câmaras, com Luís Garra a afirmar que “para minimizar os custos ainda solicitámos a cedência e ou pagamento de autocarros às câmaras dos distritos da Guarda e de Castelo Branco, mas a maioria não respondeu e as que o fizeram responderam negativamente. Fica muito claro que os autarcas do Interior, no discurso dizem que querem a reposição das SCUT, mas nas ações nada fazem para este justo e necessário objetivo ser conseguido”, concluindo que “entre as pessoas e o partido. Eles optam pelo partido, contra as pessoas”.