António Tavares
Editorial
E é assim, já estamos no ano novo. Chegamos a 2022 depois de quase dois anos de dificuldades originadas pela pandemia de COVID-19 e que vieram alterar a vida de todos, sem exceção. Por isso 2022 será, sem dúvida, um ano de muitas incertezas, mas, principalmente, de muita esperança para que, definitivamente, se dê a volta aos problemas e se possa retomar uma vida normal.
Todos os meses do não são importantes, é claro, mas janeiro é, sem dúvida, relevante no que respeita à pandemia, pois não se conhecendo ainda bem a variante Ómicron, há que aguardar, com alguma expectativa, qual será a evolução pandémica depois das festividades do Natal e da passagem de ano. Claro está, mais uma vez com esperança, pois, certamente, e tendo em atenção que a Ómicron parece ser menos agressiva em termos de gravidade da doença, todos esperam que as mortes e os doentes, principalmente os que têm de ser internados em Unidade de Cuidados Intensivos (UCI), diminuam e o Serviço Nacional de Saúde (SNS) não seja sobrecarregado. Obviamente, que a esperança maior é que a pandemia passe a endemia, ou, ainda, melhor, que desapareça.
Mas janeiro é também importante a nível político, com as eleições Legislativas de dia 30. Ato eleitoral que será determinante para os Portugueses, pois sairá dele o próximo Governo, que terá uma missão importante pela frente, uma vez que será ao próximo executivo que caberá saber aproveitar devidamente os fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que são vistos como a grande e derradeira oportunidade para Portugal dar o salto evolutivo e estrutural que tanto precisa.
Um bom 2022.