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Edição nº 1723 - 5 de janeiro de 2022

PROJETO COORDENADO POR PEDRO SALVADO
Madeiro de Penamacor une poetas em livro

Madeiro – Fólios de Poesia II é o livro de poesia que é apresentada esta quinta-feira, 6 de janeiro, a partir das 17h30, na página de Facebook da Câmara de Penamacor.
Álvaro Giesta, António Maria Vieira Pires, António Rico, Artur Coimbra, Carlos Cruchinho, Carlos Manuel Lopes Pires, Cláudio Lima, Domingos da Mota, Eddy Chambino, Eduardo Aroso, Eduardo Olímpio, Graça Pires, Henrique Levy, Isabel Mendes Ferreira, João Pedro Azul, João Ricardo Lopes, Joaquim Colôa, Jorge Velhote, Juan Carlos Martín Cobano, Luís Filipe Maçarico, Manuel Barata, Maria de Lourdes Hortas, Maria José Quintela, Santiago Aguaded Landero, Sara S. Costa e Victor Oliveira Mateus poetaram sobre este elemento religioso cristão e expressão reveladora dos ancestrais mistérios do fogo e da luz. As fotografias de Vitor Gil e os desenhos do pintor Rodrigo Dias completam o conjunto.
O projeto foi coordenado por Pedro Salvado, antólogo e prémio Joaquim Montezuma de Carvalho atribuído pela União Brasileira de Escritores do Rio em 2013, e pretende ser um contributo para a preservação e divulgação da riqueza cultural do Madeiro, enquanto agregador de comunidades e de gerações e da qual o Madeiro de Penamacor é um exemplo único.
Para Pedro Salvado Madeiro – Fólios de Poesia II “materializa uma vontade da Câmara de Penamacor em envolver de novas metáforas, num original inventário de leituras onde cabem as apreensões imagéticas, uma das manifestações mais peculiar e intensa da sua geografia cultural, ligando esta grande festa da luz a uma geografia ibérica contemporânea. A poesia renova as imagens, dilui o esquecimento, cartografa e funda olhares.
O Madeiro vive entre um crepúsculo e um alvor ativando no coração os brilhos identitários. Há fogos que mais do que a uma perda conduzem, em novos mistérios, ao portal da ressurreição. Na noite de caramelo, a chama aquece e o fogo liberta. O Sol da manhã rompe a névoa das últimas brasas e banha de luz a estratigrafia das cinzas onde a certeza do verde brotará”.

05/01/2022
 

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