O jovem Albicastrense Rodrigo Lourenço assegurou, no passado domingo, 12 de dezembro, a passagem à fase das Galas do The Voice Portugal, ao brilhar no Tira-Teimas, com a interpretação do tema Papel Principal, de Adelaide ferreira.
Recorde-se que Rodrigo Lourenço iniciou a sua participação no programa dia 17 de outubro, com 16 anos, interpretando nas Provas Cegas o tema Maldição, de Amália Rodrigues. Uma atuação em que se acompanhou ao piano e que levou António Zambujo e Marisa Liz a virarem as cadeiras, embora tanto Aurea como Diogo Piçarra tenham depois afirmando que se arrependeram de não ter carregado no botão, para também voltarem as suas.
O jovem Albicastrense optou por escolher António Zambujo para seu mentor e na fase dos Combates, dia 5 de dezembro, teve pela frente o concorrente Rui Taipa. Com uma atuação em que voltou a acompanhar-se ao piano, Rodrigo Lourenço, subiu ao palco com o tema La llorona, de Chavela Vargas. Tal como tinha acontecido nas Provas Cegas voltou a brilhar, com os mentores, que foram unânimes na sua continuidade no programa, a destacarem a sua voz de “alma antiga”. Claro está que a última palavra coube a António Zambujo e foi com naturalidade que passou para o Tira-Teimas, que no passado domingo, 12 de dezembro, ultrapassou, agora um pouco mais velho, uma vez que dia 7 de dezembro completou 17 anos.
Rodrigo Lourenço, após passar esta fase, afirma estar “muito feliz. Não estava à espera. Aliás, desde que entrei no The Voice não tinha qualquer expectativa”, confessando que “tem sido uma descoberta desde que entrei no The Voice. Estou muito feliz”.
O jovem nasceu e vive com os pais e a irmã em Castelo Branco e está a frequentar o 11.º ano do Curso Secundário de Canto, no Ensino Articulado, entre a Escola Secundária Nuno Álvares (ESNA) e o Conservatório Regional de Castelo Branco.
Questionado quanto à sua participação no The Voice afirma que “não digo que não fosse um sonho, mas antes sentia que não tinha a maturidade suficiente para me inscrever e, portanto, não o fiz. Depois cheguei a um ponto em que percebi que não perdia nada em fazê-lo e arrisquei”.
Não esconde que em relação à sua participação no programa, “claro que gostava muito de ganhar, mas principalmente, o que quero é tirar daqui alguma experiência. Principalmente é isso que quero”.
Do que não resta a menor dúvida é que agora sente menos nervosismo quando sobe ao palco, garantindo que, “agora, já estou muito mais confortável em palco. Já conheço o palco. Já sei como é que tudo funciona, mais ou menos, e, portanto, é mais fácil”.
Questionado sobre o apoio do seu mentor, afirma que António Zambujo “é muito bom. Ajuda-nos e dá-nos várias dicas”, para concluir que “cumpre bem a sua tarefa”.
Já com o foco na música, realça que, “para mim, a música é algo de que gosto imenso. É algo que me dá paz, principalmente, porque para mim cantar é super libertador. É como se tirasse o que me atormenta de dentro de mim. É por isso que canto, principalmente”.
Tudo isto leva a que não hesite em afirmar que deseja seguir “uma carreira na área da música. É esse o objetivo, como cantor e como autor, porque também quero começar a compor”.
Na escolha do mundo da música Rodrigo Lourenço tem um grande apoio da parte do tio, Rui Reis, que integra a banda Os Alcorrazes, de Setúbal, adiantando que “ele tem-me apoiado bastante, porque sabe como é que o mundo da música funciona, pois está a par disso e, portanto, ajuda-me bastante, em tudo”.
Para já, Rodrigo Lourenço está já a preparar o próximo tema que apresentará no The Voice, nas Galas, onde a participação do público será fundamental, porque nesta fase a sua continuação no programa já não estará dependente de António Zambujo, mas dos espectadores que para ele seguir em frente devem votar nele.
De referir, ainda, que quem quiser conhecer melhor o jovem e manifestar-lhe o seu apoio o pode fazer na sua página do grupo de fãs, em https://www.facebook.com/groups/rodrigolourenco.thevoice.fansclub.
António Tavares

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