António Tavares
Editorial
A construção do Itinerário Complementar 31 (IC31), entre as Autoestrada da Beira Interior (A23) e a fronteira com Espanha está de novo na ordem do dia. Tudo depois da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa; do secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Delgado; e da presidente da CCDRCentro, Isabel Damasceno, terem participado numa reunião na Comunidade Intermunicipal da Beira Interior (CIMBB), no decorrer da qual a Infraestruturas de Portugal garantiu estar em condições de lançar o concurso publico para a elaboração do projeto de execução do IC31 até ao final deste ano. Foi também avançado que se prevê que o concurso possa ser lançado no segundo trimestre de 2024, permitindo que a obra esteja concluída até 2026.
Refira-se que a construção do IC31, desde a A23, em Alcains, até às Termas de Monfortinho, é uma aspiração velha de anos da população de toda a Região, uma vez que é considerada uma via de extrema importância na ligação a Espanha, bem como à Europa.
Ao longo dos anos têm sido muitas as promessas, mas a verdade é que, até hoje, esta via de comunicação nunca saiu do papel.
Com o seu arranque anunciado diversas vezes, os recuos no arranque da sua construção têm sido uma triste e dura realidade.
Agora está feita mais uma promessa, que a Região espera que seja a última e que vá além disso tornando-se uma realidade, que trará benefícios, não só para esta zona do Interior, mas para todo o País.
Há que esperar que as promessas não sejam mais uma vez levadas pelo vento, porque já é demais e já chega.