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Edição nº 1677 - 10 de fevereiro de 2021

PRIMEIRO LOTE DE 255 DOSES
HAL inicia vacinação contra a COVID-19

A médica internista Isabel Antunes foi a primeira a ser vacinada contra o COVID-19, no Hospital Amato Lusitano (HAL) de Castelo Branco, da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB), pouco passava das nove horas desta terça-feira, 29 de dezembro. As vacinas, num total de 255 doses, que serão administradas até esta quinta-feira, 31 de dezembro, chegaram a Castelo Branco ao final da tarde desta segunda-feira, 28 de dezembro.
Isabel Antunes, depois de ser vacinada, afirmou esperar que o seu gesto sirva pra “dar confiança aos doentes e a toda a população”, no que respeita à vacinação, e realçou que com este passo “estou a proteger-me a mim e aos outros”, relembrando que “ainda há muito trabalho pela frente”.
Presente na primeira vacinação, o imunoalergologista Carlos Lozoya, perante o facto da vacina contra o COVID-19 ser a primeira vacina de RNA mensageiro e, por isso, existirem alguns receios por parte das pessoas, até pelo curto espaço de tempo em que a vacina foi criada, afirma que “o medo é livre, não podemos lutar contra ele”, para destacar que aquilo que importa é as pessoas serem vacinadas e “implementar mais segurança”.
No sentido de tranquilizar as pessoas, Carlos Lozoya garante que “esse código (no RNA mensageiro) não se vai inserir no nosso genoma” e no que respeita às reações anafiláticas assegura que “são limitadas a pessoas que tenham uma reação prévia com vacinas, o que é raríssimo”. Acrescenta que quem tenha “asma, ou uma alergia alimentar, tem o mesmo nível de risco de qualquer outra pessoa”, mas admite que “como será vacinada uma população muito grande, é normal que surja uma ou outra reação alérgica”.
Por seu lado, a diretora clínica da ULSCB, Eugénia André, começa por realçar que estas primeiras vacinas não se limitam a Castelo Branco, uma vez que “13 doses se destinam à rede de área dedicada (ADR) da Sertã”, explicando, de seguida, que a vacinação destas primeiras doses, nestes três dias, decorrerá no Hospital de Dia da Consulta Externa do HAL, porque é aqui que está a Saúde Ocupacional” e avança que “a Sertã e outros centros de saúde vêm aqui fazer uma pequena aprendizagem”, quanto à vacinação contra o COVID-19.
A administração da primeira vacina contou também com a presença do presidente da Câmara de Castelo Branco, José Augusto Alves, que considera este “um dia marcante, de esperança no futuro, mas também de alguma responsabilização”, uma vez que a “vacina traz acalmia, mas nos próximos tempos não evita o distanciamento físico, o uso de máscara e a higienização das mãos”.
José Augusto Alves destaca que “a vacina é um conforto. Através da técnica dos meios científicos conseguiu-se uma vacina. Houve a feliz ideia de começar a vacinação pelos profissionais de saúde e hoje assistimos a uma nova fase, ao princípio de uma nova realidade”.
Confrontado com a taxa de incidência do COVID-19 no Concelho de Castelo Branco, José Augusto Alves afirma que “a preocupação é constante e as pessoas têm que ter consciência”, garantindo que “enquanto não tivermos essa consciência esses números vão subir”. Por isso, aproveita para deixar “mais um apelo para se ter consciência, responsabilização, até porque a vacina não é um fim, é um meio. A luz ao fundo do túnel está acesa, mas muito ténue”.
António Tavares

30/12/2020
 

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