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Edição nº 1664 - 11 de novembro de 2020

Septuagenária do Fundão internada no CHUCB faleceu

A senhora de 74 anos do Concelho do Fundão que estava internada na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) do Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira (CHUCB) faleceu ao final da manhã desta terça-feira, 28 de abril.
A septuagenária tinha sido internada esta segunda-feira, 27 de abril, à noite, e cumprindo o protocolo foi submetida ao teste de COVID-19, que deu positivo.
Refira-se que no seguimento deste resultado positivo se deu início à verificação da rede de contactos da senhora, de modo a evitar uma cadeia de contágio.
O presidente da Câmara do Fundão, Paulo Fernandes, adiantou à Gazeta do Interior que a senhora tinha “problemas muito graves e prolongados de doença. Deu entrada ontem (27 de abril) à noite, devido às patologias. No teste que se faz a todos os internamentos foi detetado que também tinha o vírus COVID-19. Devido às patologias que tinha, segundo informação médica, entrou nos Cuidados Intensivos e acabou por falecer hoje (28 de abril), ao final da manhã”.
Paulo Fernandes realça que “mesmo não estando claro, pelas informações que me foram transmitidas, que haja qualquer correlação entre a causa/efeito relativamente ao COVID, fomos informados que a causa a morte vem das patologias gravíssimas e prolongadas que a pessoa já tinha. No entanto, obviamente, o facto de estar com COVID é um sinal de maior alerta para todos nós”.
O autarca deixa “uma nota de condolências muito forte à família e um pedido de grande respeito pela intimidade, sobretudo naquilo que são as redes sociais, um pedido ainda maior pela intimidade e o luto desta família. Obviamente, não se sabendo ainda em termos formais se será ou não um caso conectado diretamente com a pandemia, dado a forma do processo que decorreu relativamente ao seu internamento e às patologias que tinha”.
Paulo Fernandes avança também que esta “é uma situação que, eventualmente, pode ser um dos primeiros da Região e do Distrito. O primeiro caso conectado com o COVID, que acaba por ter um fim trágico”.
Pelo meio fica “uma nota de grande admiração e de reforçar de facto o nosso agradecimento a tudo o que são as estruturas de saúde da nossa região, que estão a fazer para que estes impactos sejam o menor possível para as nossas comunidades”.
Refira-se que esta é a segunda morte que poderá estar relacionada com o COVID-19 no Distrito de Castelo Branco, embora seja de salientar que este é o primeiro caso mortal de uma pessoa residente no Distrito, uma vez que a senhora de 91 anos que faleceu dia 31 de março, no Hospital Amato Lusitano (HAL), de Castelo Branco, era residente no Distrito da Guarda, tendo sido transferida para a unidade de saúde Albicastrense dia 29 de março, porque estava a fazer tratamento de hemodiálise e o HAL é a unidade de referência na área da Nefrologia para os Distritos de Castelo Branco, Guarda e Portalegre.
António Tavares

28/04/2020
 

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