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Edição nº 1664 - 11 de novembro de 2020

Casos ativos de COVID-19 estabilizam na área da ULSCB

Os casos ativos de COVID-19 na área de abrangência da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB) estabilizaram esta sexta-feira, 6 de novembro, registando-se, às nove horas de hoje, 416 casos, ou seja, os mesmos que se verificavam ontem, quinta-feira, 5 de novembro, ao início da noite, tal como a Gazeta do Interior noticiou.
Assim, no Concelho de Castelo Branco é há 212 casos ativos, no Concelho de Idanha-a-Nova 150, no Concelho de Vila Velha de Ródão 13, no Concelho de Penamacor dois, no Concelho de Oleiros um, no Concelho de Proença-a-Nova 20, no Concelho da Sertã 13 e no Concelho de Vila de Rei 5.
Os dados foram avançados esta manhã, pela diretora clínica da ULSCB, Eugénia André, numa conferência de Imprensa realizada no Lar do Centro Social dos Beneméritos da Póvoa de Rio de Moinhos, onde, recorde-se, no final do passado mês de outubro se registou um surto de infeção por COVID-19.
Lar onde esta sexta-feira, de acordo com Eugénia André, estão “três utentes em isolamento, assintomáticos e um utente internado no Hospital Amato Lusitano (HAL) de Castelo Branco”. A isto há a somar “quatro funcionários que estão em isolamento social”, bem como uma “enfermeira que está a ser seguida, porque teve sintomatologia”, o que leva Eugénia André a afirmar que “a situação está controlada. Os outros doentes estão todos dados como curados”.
Eugénia André reforça que “a instituição soube acatar as ordens da Saúde Pública” e destaca “a grande capacidade dos funcionários do Centro de se acomodar à nova situação, cumprindo as ordens da Unidade Pública de Saúde que está presente”.
O presidente da Câmara de Castelo Branco, José Augusto Alves, por seu lado, começa por referir que “tivemos aqui uma situação problemática e, por isso, viemos dar um alento à instituição, que foi a primeira do Concelho onde tivemos resultados positivos (de COVID-19) com alguma dimensão”. Perante isto o autarca deixa um “bem haja por toda a coragem e determinação da instituição”, porque “foi uma situação complicada”, e garante que “a situação está controlada”
A presidente da direção do Centro Social dos Beneméritos da Póvoa de Rio de Moinhos, Lucinda Martins, aproveita para “agradecer à Saúde Pública, à ULSCB, à Câmara de Castelo Branco e à Segurança Social” e revela que, “logo que possível, retomaremos as visitas”.
Numa abordagem mais abrangente Eugénia André adiantou que no HAL, esta sexta-feira, 6 de novembro, “estão internadas em enfermaria 13 pessoas com COVID-10, tratando-se de seis mulheres e sete homens, havendo também dois homens na Unidade de Cuidados Intensivos Polivalentes (UCIP)”.
A diretora clínica da ULSCB adianta também que “desde o início da pandemia, em março, no HAL estiveram internados 81 doentes”, ressalvando, no entanto, que “não são todos COVID positivo, porque, no início, os doentes que tinham problemas respiratórios eram internados e só depois é que eram testados”. Também desde março, no HAL estiveram “internados sete doentes na UCIP” e avança que desde março até agora “há a registar oito mortes”, mas sublinhando que se tratavam de “doentes com comorbilidades”.
No que respeita a funcionários da ULSCB, Eugénia André afirma que desde março “já tivemos 19 infetados com COVID-19, sendo que, neste momento, temos sete em casa, em isolamento social”.
A diretora clínica acrescenta ainda que no HAL “tínhamos 10 camas COVID, ontem (quinta-feira, 5 de novembro) aumentamos quatro e a partir de manhã (sábado, 7 de novembro) teremos mais camas”, sublinhando que “isto é tudo muito dinâmico” e rematar que “temos capacidade para aumentar até 25 ou 26 camas”.
No decorrer da conferência de Imprensa, José Augusto Alves referiu também que “Castelo Branco está numa situação de zona vermelha “pois é um dos 121 concelhos do País considerados de alto risco)”, para frisar que “se todos cumprirmos as regras, de certeza absoluta que dentro de algum tempo sairemos dessa zona vermelha”. Por isso defende que “este não é o momento para a socialização, para convívios. Vamos guardar isso para outra altura, quando estivermos livres da pandemia”. Deixa ainda o pedido para “evitar todos os comportamentos de risco”, terminando com o desejo de “muita saúde e cumpram as regras”.
António Tavares

06/11/2020
 

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