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Edição nº 1655 - 9 de setembro de 2020

NA ÁREA DA CIMBB
Migração da rede de TDT está em marcha

O processo de migração da rede de televisão digital terrestre (TDT) que abrange a área dos concelhos da Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB), ou seja, Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Oleiros, Penamacor, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão, está em marcha, depois de ter sido adiada, devido à pandemia de COVID-19.
Assim, dia 2 de setembro, procedeu-se à ressintonia do emissor da Sertã, que serve parte da população de Proença-a-Nova.
Agora entre 11 e 18 de setembro, registar-se-á o período de maior impacto de ressintonia de emissores, sendo que dia 11 é ressintonizado o emissor do Penedo Gordo, seguindo-se o de Oleiros, dia 15; o de Penamacor, dia 16; o da Gardunha, dia 17; e o das Termas de Monfortinho, dia 18.
Com a finalidade de abordar as alterações que estão em curso, o vice-presidente da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM), João Miguel Coelho, reuniu na passada quinta-feira, 3 de setembro, com o presidente da CIMBB, Luís Pereira, que é também o presidente da Câmara de Vila Velha de Ródão. Um encontro que contou também com a participação dos representantes do restantes concelhos.
Refira-se que os trabalhos de ressintonia dos emissores começam entre as nove e as 10 horas. Enquanto decorrem os trabalhos é colocado em funcionamento um emissor portátil, na frequência do atual emissor, de modo a que o aceso ao serviço se mantenha.
No final dos trabalhos é então desligado o emissor portátil e é ligado o emissor com a nova frequência, sendo nessa altura que quem utiliza a TDT terá que fazer uma nova sintonia do televisor, ou do descodificador, para, assim, continuar a poder ver televisão.
Um passo que é simples e para o qual a ANACOM disponibiliza ajuda através do número 800102002, que é gratuito, estando disponível todos os dias entre as nove e as 22 horas.
A ressintonia, explica João Miguel Coelho, “se para algumas pessoas é fácil, para pessoas mais idosas pode ser difícil”, pelo que a ajuda é disponibilizada em três níveis. “Na primeira linha a ajuda é prestada pelos operadores da linha telefónica e é essa que permite resolver muitas situações”, realça João Miguel Coelho. Numa segunda linha o auxílio é dado por técnicos da ANACOM e, casos seja necessário, há ainda uma terceira linha, na qual “os técnicos se deslocam à casa das pessoas que precisam de um apoio mais direto para ressintonizarem os recetores”.
Tudo isto de forma gratuita.
João Miguel Coelho afirma que “as burlas preocupam muito a ANACOM”, pelo que antes do processo ser iniciado as pessoas foram avisadas de vários modos, por exemplo, através de uma carta /folheto que foi depositada em todas as caixas de correio.
Ainda sobre esta matéria o vice-presidente da ANACOM sublinha que “todos os técnicos que se deslocam a casa estão devidamente identificados”.
Avança, por outro lado, que o processo “tem estado a correr bem” e reforça que “a ANACOM está empenhada em que tudo corra bem”, para que “as pessoas tenham acesso à televisão gratuita e não a percam”.
Numa perspetiva mais ampla afirma que “o objetivo principal é que todo o processo do 5G se possa desenvolver”, bem como que “também melhore a qualidade do sinal da TDT nas casas das pessoas, sem falhas”.
Já com o foco no 5G, João Miguel Coelho adianta que “o leilão decorrerá ainda este ano” e garante que está salvaguardada “uma discriminação positiva do Interior do País, para as zonas de baixa densidade. Há obrigações que a cobertura incida no Interior e que isso permita melhorar as comunicações”.
Com atenção nas comunicações, João Miguel Coelho, no que respeita ao roaming nacional, que permite que uma pessoa utilize a antena de outro operador que tem melhor sinal numa determinada área, realça que a finalidade “é incentivar os operadores para fazer esse roaming nacional”.
Já na vertente da dos CTT, adianta que a ANACOM determinou “a redução do preço no serviço universal postal, após os CTT terem falhado os indicadores de qualidade, em 2019” e salvaguarda que “o nosso objetivo não é reduzir o preço, nós pretendemos é qualidade”.
Sobre a distribuição de jornais pelos CTT, João Miguel Coelho destaca que, “em 2018, havia apenas um indicador de qualidade de serviço”, para frisar que “passaram a ser seis”, centrando a atenção na “en-trega dos três dias úteis”, bem como “no indicador de entrega no dia útil seguinte (tendo em atenção a periodicidade da publicação). Isto para os CTT possam cumprir e toda a gente tenha acesso à informação em tempo útil”.
Por seu lado, Luís Pereira considera que o 5G “vai reforçar a competitividade do nosso território”, para mais à frente, depois de se referir aos investimentos do próximos dois anos, avançar que “em termos de cobertura de telemóvel e de Internet em 2023 abrangerá 75 por cento da população, com essa percentagem a subir para 90 por cento, em 2024”.
Luís Pereira defende que isto “é crucial para a fixação de empresas e pessoas” e chama a atenção para “a importância de acesso à rede móvel, à fibra ótica, para dar resposta às necessidades”.
António Tavares

09/09/2020
 

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