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25 de dezembro de 2019

NA BEIRA INTERIOR
ULSCB é pioneira na aplicação da terapia larvar

A Unidade Local de Saúde de Castelo Branco iniciou, no passado dia 25 de setembro, a aplicação da terapia larvar para desbridamento de feridas complexas.
Os requisitos necessários para a sua aplicação implicam o consentimento informado e a necessidade de internamento do utente, de forma a permitir o acompanhamento dos diferentes casos.
Neste sentido, o Serviço de Cirurgia Geral, com o seu diretor, António Gouveia, em colaboração e parceria com a Comissão de Prevenção e Tratamento de Feridas, coordenada por Aida Paulino, iniciou a sua utilização, em quatro utentes com ferida complexa, devidamente selecionados, tendo obtido “resultados muito positivos”.
Refira-se que feridas complexas são aquelas que se prolongam no tempo, que não cicatrizam após quatro a seis semanas com terapêutica corretamente dirigida. Surgem sobretudo em pessoas mais idosas, com importantes comorbilidades e com caráter recorrente.
Vários são os fatores que interferem no processo cicatricial, apresentando-se o tecido não viável, como uma importante barreira na evolução da cicatrização da ferida, necessitando de ser removido. É igualmente consensual, que qualquer que seja a ferida, a dor é um dos sintomas prevalentes e o desbridamento, ou seja a remoção do tecido não viável, é o ato mais doloroso no processo de tratamento, com frequente necessidade da sua remoção em ambiente de bloco operatório.
A terapia larvar consiste na aplicação de pensos de larvas estéreis no leito da ferida, que de forma seletiva e rápida se alimentam dos tecidos não viáveis permitindo a limpeza, o controlo da carga bacteriana a diminuição dos níveis de exsudado permitindo a evolução da ferida nas diferentes fases da cicatrização. Apresenta-se como um método indolor, seguro, simples e eficaz na remoção do tecido não viável.
A terapia larvar, agora disponível na ULSCB, surge, assim, “como uma importante alternativa de controlo local da infeção e remoção do tecido não viável, numa altura em que as resistências aos tratamentos tópicos e aos antibióticos são uma realidade e preocupação a nível nacional”.

24/12/2019
 

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