O Largo de Santo António, na Zona Histórica de Castelo Branco, ganha uma nova vida com o Natal., acolhendo duas atividades, que têm como protagonista as filhós.
Assim, no próximo sábado, 14 de dezembro, realiza-se uma iniciativa que envolve os moradores, a Junta de Freguesia de Castelo Branco, a Cáritas e a Casa de Infância e Juventude (CIJE) de Castelo Branco. O programa decorre entre as 10 e as 17 horas e consiste na confeção de filhós, por crianças e jovens da CIJE, que serão oferecidas, acompanhadas de chá, a quem passar pelo local. Tudo isto, no dia em que na Igreja de Santo António, a partir das 10 horas, é celebrada a missa mensal.
Já no dia 20 de dezembro, o Largo de Santo António é palco do Natal na Freguesia, dinamizado pela Junta de Freguesia de Castelo Branco.
Na apresentação da atividade, o presidente da Junta, Leopoldo Rodrigues, referiu que o Natal na Freguesia, que se realizou no ano passado, pela primeira vez, no Largo do Espírito Santo, junto à sede da Junta “foi muito acarinhado, pelo que decidimos dar-lhe continuidade”.
O autarca realça que como resultado das “reuniões mantidas na Zona Histórica, em que foram discutidos assuntos que lhe importam, foram dados passos significativos, passando-se do apontar críticas e dificuldades, para as propostas e para o envolvimento das pessoas”. Assim, para “valorizar a Zona Histórica, o Natal na Freguesia, este ano, realiza-se lá, mais precisamente no Largo de Santo António”. A iniciativa decorre entre as 17h30 e as 20 horas de dia 20 de dezembro e inclui a confeção de filhós, que serão oferecidas, acompanhadas de cacau quente, a quem lá passar. Além disso, a atividade também incluiu um Presépio, que já pode ser visto e, claro, está, que ao longo do dia não faltará animação “musical e teatral”.
Alexandra Duarte e Sofia Moura, que são residentes na Zona Histórica, a exemplo de Leopoldo Rodrigues, afirmam que “a ideia surgiu nas reuniões que realizamos, com a finalidade de revitalizar a Zona Histórica, que tinha muitas pessoas, muitas crianças e isso já não acontece”.
Alexandra Duarte e Sofia Moura referem que o Presépio pode ser visitado até ao Dia de Reis, 7 de janeiro, e acrescentam que há também uma exposição de presépios, que “foram emprestados pela CIJE, pela Escola do Castelo e por particulares”, ao que há ainda a somar “uma árvore de Natal feita pela Escola do Castelo”.
A finalidade de tudo isto, realçam, “é levar as pessoas à Zona Histórica da cidade”.
Quanto ao facto das filhós serem as protagonistas das duas iniciativas, Leopoldo Rodrigues adianta que “tanto na atividade do próximo sábado, como no Natal na Freguesia, a sua confeção tem um papel fundamental, porque as filhós sempre estiveram associadas ao Natal na Beira Baixa e é isso que queremos manter”.
Voltando à questão das reuniões mantidas na Zona Histórica, Leopoldo Rodrigues garante que “o que tem resultado delas é extremamente importante e dá agora esta ligação entre moradores, Junta de Freguesia e esta dinamização”.
Leopoldo Rodrigues revela, no entanto, que este “é um projeto mais alargado, que envolve as associações que têm sede na Zona Histórica, as pessoas, a CIJE, a Escola do Castelo e a Paróquia de São Miguel da Sé”, e sem querer adiantar grandes pormenores avança que “já estão programadas duas atividades, uma cultural e outra ambiental”.
O autarca sublinha ainda que “é importante a Escola do Castelo estar envolvida, para vincar a importância da Escola para o bairro e para a cidade, manifestando um empenhamento para que aquela escola não morra e mantenha a função de educar crianças”.
António Tavares

Outros Artigos