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27 de novembro de 2019

João Belém
COMPREENDER A ERA DIGITAL …

“A tecnologia move o mundo.”
Steve Jobs

Vivemos numa era de milagres tão banais, que pode tornar-se difícil não os encarar como parte do contexto quotidiano da nossa vida.
Os factos impossíveis do tempo em que vivemos estão apenas a começar.
Esperam-nos novas formas de colaboração e interação, cujos contornos começam a deixar-se vislumbrar no facto de os telemóveis ligados à Internet, com os quais andamos no bolso, serem mais poderosos que a maioria dos computadores há 10 anos atrás. Daqui a uma década, milhares de milhões de pessoas terão na palma da mão o tipo de recursos que, há vinte anos, apenas os governos tinham à sua disposição.
Outro dado sem precedentes é o ritmo de semelhantes mudanças. Há mais de um século que temos televisão e rádio, e dispomos da imprensa há mais de quinhentos anos. No entanto, em apenas duas décadas, passámos do acesso público à Internet para uma cobertura que abrange mais de dois mil milhões de pessoas. De igual modo passaram apenas três décadas desde o lançamento do primeiro telemóvel comercial até à existência de mais de cinco mil milhões de contas de telemóvel ativas.
Esta rede global inteligente irá provavelmente no futuro não só ligar-nos a todos como também a muitos objetos na nossa vida, desde carros e roupa até aos alimentos. Através de chips inteligentes e bases de dados centralizadas, estamos a ganhar um tipo de ligação nunca antes visto. Não se trata apenas de uma ligação uns aos outros, mas ao mundo fabricado à nossa volta: ferramentas, espaços partilhados. E tudo isto origina novas informações sobre o mundo, em quantidades inovadoras: informações acerca de onde estamos, o que estamos a fazer e que tipo de pessoas somos.
Que devemos nós fazer com este tipo de informação? E, já agora, é igualmente importante perguntar: o que andam já fazer com essas informações os governos, empresas, ativistas, autoridades e criativos?
Sempre existiu uma relação íntima entre o conhecimento e o poder. No entanto, atualmente, a informação e a infraestrutura através da qual ela flui representam não só poder, mas também uma nova força social e económica.
Do ponto de vista intelectual, social e legislativo, estamos vários anos atrasados em relação aos factos do presente. Ao nível geracional, a fronteira entre os “nativos” que nasceram numa era digital e as pessoas que cresceram antes disso pode parecer um abismo que dificulta a articulação de entendimentos comuns e valores partilhados.
O que significa viver bem numa era de oportunidades únicas tanto para o narcisismo como para o contacto com os outros?
A natureza da tecnologia digital é tão multifacetada como a própria natureza humana, podendo desempenhar muitos papéis nas nossas vidas: mediador, biblioteca, amigo, sedutor, conforto. No entanto, em última análise, todos estes ecrãs em constante mudança são também espelhos nos quais temos a oportunidade de nos ver a nós próprios e aos outros como nunca antes.
Vale a pena refletir nisto……….

27/11/2019
 

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