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27 de novembro de 2019

Idanha já captou 60 milhões de euros para projetos de base rural

Nos últimos três anos, Idanha-a-Nova assegurou 59,2 milhões de euros de investimento direto e indireto, para o desenvolvimento de projetos de base rural no Concelho.
Os números foram apresentados no quarto evento anual i-Danha Food Lab, que reuniu, de 8 e 10 de novembro, em Monsanto, mais de 200 peritos, investigadores, PME, startups e investidores, de várias partes do Mundo, empenhados em construir o futuro do desenvolvimento rural e da produção alimentar saudável e sustentável.
O i-Danha foi organizado pela Câmara de Idanha-a-Nova e a aceleradora de base tecnológica Building Global Innovators (BGI), com o alto patrocínio do Instituto Europeu da Inovação e Tecnologia e teve honras de abertura e encerramento por membros do Governo. O evento inseriu-se no programa do evento Histórias da Aldeia, Entre a Noite e a Madrugada, do ciclo 12 em Rede – Aldeias em Festa, promovido pela Rede das Aldeias Históricas de Portugal.
No discurso de encerramento, o secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Nuno Russo, elogiou Idanha por estar alinhada com a visão que o Governo pretende para a agricultura e áreas rurais, ao afirmar que “a sustentabilidade é, hoje, algo imperativo, num contexto marcado pelos efeitos inegáveis das alterações climáticas e pela necessidade de adaptação. Aqui, entre os empreendedores, investidores, empresas e startups presentes, gostaria de louvar o i-Danha Food Lab pelo seu espírito inovador, empreendedor, disruptivo e jovem”.
O governante enalteceu a capacidade de zonas rurais como Idanha para dinamizar projetos sustentáveis que “empregam pessoas e atraem mais empreendedorismo, contribuindo para promover o desenvolvimento e a coesão territorial, contrariando o despovoamento e trazendo rejuvenescimento. Idanha pode ser o lugar para recomeçar a agricultura nacional, testar novas soluções e levá-la mais longe”.
A aliança entre a agricultura e a tecnologia, que está na origem do i-Danha Food Lab, foi referida pelo membro do Governo como decisiva para promover uma gestão mais sustentável dos recursos disponíveis e uma alimentação mais saudável; mas também os benefícios da agricultura biológica foram destacados por Nuno Russo para elogiar o espírito visionário de Idanha-a-Nova, “por ser considerada Bio-Região, a primeira de Portugal”.
O presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, explicou a estratégia de desenvolvimento para o território, ao destacara que “com o i-Danha Food Lab estamos a conseguir alavancar muitas ideias e soluções inovadoras, bem como a incutir muita esperança a quem quer apostar nas temáticas da alimentação e da sustentabilidade. Em especial, é empolgante verificar que são as gerações mais jovens a liderar uma nova visão do Mundo com a qual Idanha está claramente alinhada, através do investimento que nos é reconhecido pela Rede Internacional de Bio-Regiões e mesmo pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), que este verão também veio aqui, a Monsanto, para debater estas temáticas”.
Na abertura do i-Danha Food Lab, presidida pela secretária de Estado da Valorização do Interior, Isabel Ferreira afirmou que municípios como Idanha-a-Nova representam “excelentes exemplos de que são as gentes do Interior quem mais sabe o que fazer para valorizar os seus territórios, porque são elas que têm a criatividade, a energia e o empenho suficientes para dinamizar projetos que marcam a diferença nos territórios e tornam o país mais coeso e sem assimetrias”.
Alinhado com as estratégias do Governo para desenvolver as regiões rurais, Armindo Jacinto anunciou no i-Danha Food Lab os resultados do caminho trilhado por Idanha, a destacar que “os números mostram que estamos a atingir fluxos migratórios positivos no Concelho de Idanha-a-Nova, pela primeira vez nos últimos 70 anos. Esta inversão migratória significa que hoje começam a mudar-se mais pessoas para este território rural do que as que saem, ou seja, aqui temos futuro com qualidade de vida, sustentabilidade ambiental e uma economia competitiva”.
Com efeito, além do investimento assegurado já atingir os 60 milhões de euros, incluindo projetos empresariais acelerados pelo i-Danha Food Lab, mas também outros que se têm fixado em Idanha-a-Nova, também o número de postos de trabalho criados nos últimos anos já atinge o meio milhar, segundo foi avançado. Na apresentação dos resultados, o CEO da BGI, Gonçalo Amorim, fez o balanço do investimento já captado, mas lembrou também “o impacto na criação de centenas de postos de trabalho, nos impostos arrecadados por via das transações e por toda a economia que é gerada em torno destes projetos, bem como a utilização de milhares de hectares que estavam subaproveitados ou sem utilização”.
Para o CEO da BGI, aceleradora oriunda do programa MIT Portugal, “Idanha está num movimento imparável e desafia-nos a todos a embarcar neste comboio verde, como já foi batizado, mágico nas oportunidades que gera. Com este novo sucesso do i-Danha Food Lab acreditamos que conquistámos ainda mais pessoas para o movimento, que junta indivíduos, empresas e instituições interessadas nas temáticas da sustentabilidade, da alimentação saudável e da preservação do planeta que habitamos, que está doente e queremos ajudar a recuperar com a nossa inteligência e as nossas iniciativas”.

27/11/2019
 

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