A SIBS inaugurou, na passada quarta-feira, 20 de novembro, o seu segundo edifício em Castelo Branco, que acolherá o Centro de Operações Bancárias. Com a inauguração deste espaço serão criados 200 postos de trabalho, que se juntam aos 300 já existentes. Isto fará com que brevemente totalize 500 postos de trabalho, sendo de recordar que a SIBS está presente em Castelo Branco desde 2012.
No dia da inauguração, o presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, afirmou que “este é dum dia muito importante para Castelo Branco, com mais 200 postos de trabalho que representam o que de mais visível temos concretizado em termos de estratégia no Concelho de Castelo Branco”. O autarca destacou a área da economia, na qual “temos feito um trabalho excelente” e defendeu que “é com a criação de postos de trabalho que fixamos pessoas”.
Para além da importância de fixar pessoas Luís Correia realçou a de “também criar qualidade de vida”, apontando para “a requalificação muito grande do espaço público. Um investimento muito forte na perspetiva de uma cidade verde”, não esquecendo “a aposta na cultura, para diferenciar Castelo Branco como uma cidade moderna”, bem como a área social e a aposta no turismo.
Voltando a focar-se na economia, avançou que “nos últimos seis anos, com o investimento direto da Câmara, foram criados cerca de 900 postos de trabalho”, enumerando que 250 correspondem à Altice, 200 à Randstad, 150 à Segurança Social, 100 ao Centro de Empresas Inovadoras (CEI) e 200 à SIBS. Tudo, para frisar que “isto representa uma Cablesa (atual Aptiv) nova”.
Acrescentou que “além disso há o trabalho e apoio que temos feito no cluster agroalimentar”, dando como exemplos o Centro de Apoio Tecnológico Agroalimentar (CATAA) e a InovCluster, assim como fortalecimento do cluster automóvel, do setor tecnológico de informação e comunicação, para adiantar, neste caso a empresas como a Albatroz e a Itsector, revelando que, “brevemente, teremos outra empresa e está a seu feito o investimento em mais um espaço para instalar empresas deste setor em Castelo Branco”.
Retomando a questão da SIBS, Luís Correia “referiu-se àquilo que representam 200 postos de trabalho, que para nós é muito. São 200 pessoas que se fixam e são mais e novas competências que se instalam em Castelo Branco”.
Por seu lado, João Luís Batista, da SIBS, destacou que “o que queremos é tornar a SIBS de Castelo Branco, SIBS e SIBS Processos, num pólo”, para mais à frente assegurar que “isto não é um contact center” e adiantar que o novo edifício acolherá “serviços de mão de obra especializada. São 200 postos de trabalho com valor acrescentado, com juristas e com solicitadores”.
João Luís Barata sublinhou que no respeitante à SIBS “92 por cento dos colaboradores residem no Concelho de Castelo Branco e os outros nos concelhos limítrofes”, para destacar “a capacidade de fixar pessoas que, de outra forma, teriam que sair”.
Outro aspeto considerado importante por João Luís Batista resulta da “baixa rotatividade dos colaboradores, que se situa abaixo de dois por cento”.
António Tavares

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