Deputados do PS defendem Maternidade
Os deputados do Partido Socialista (PS) eleitos pelo Círculo Eleitoral de Castelo Branco reuniram esta segunda-feira, 18 de novembro, com o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB), para manifestarem as suas preocupações face às notícias vindas a público em relação à Maternidade do Hospital Amato Lusitano (HAL) de Castelo Branco.
No que respeita ao Serviço de Ginecologia/Obstetrícia, Hortense Martins defende que “urge reforçar este serviço com a contratação de novos profissionais, mas foi-nos comunicado que têm sido abertos concursos sucessivos desde 2014 para a contratação de profissionais, infelizmente, não tem havido interessados”.
A deputada revela que o Conselho de Administração afirmou que “não estava em causa a manutenção da Maternidade nesta unidade hospitalar” e “garantiu a determinação”, em conjugação com a tutela e a Administração Regional de Saúde, para “reforçar a breve trecho o serviço, estando já em vista essa contratação”.
Hortense Martins adiantou também que contactou o Governo, que mostrou estar a acompanhar a situação para agilizar a resolução desta situação, manifestando a importância da Maternidade para Castelo Branco e para a Região. Uma posição que os deputados Hortense Martins, Joana Bento e Nuno Fazenda em relação à qual reafirmam a defesa e reforço desta Maternidade, uma vez que “não podemos aceitar a possibilidade de estar em causa este serviço, atendendo à sua importância, às necessidades da população e até ao trabalho que tem sido efetuado neste Serviço pelos seus profissionais que há muito tempo trabalham e dirigem o mesmo”. Tudo, para concluírem que “de facto este serviço não pode estar em causa e esperamos que rapidamente a situação seja resolvida”.
Hortense Martins acrescenta ainda que “as parturientes querem continuar a ter as suas crianças em Castelo Branco, como hoje (18 de novembro) nos foi manifestado por algumas pessoas, realçando ainda que a Maternidade é também um serviço importante para atração e fixação de pessoas”.
António Tavares