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30 de outubro de 2019

NO PRÓXIMO SÁBADO, NO AUDITÓRIO MUNICIPAL
Anta do Cabeço da Anta integra documentário

A anta do Cabeço da Anta, bem como todo o património arqueológico do Concelho de Proença-a-Nova, integra o documentário Das pedras fez-se terra – histórias da Beira Baixa, realizado por Mariana Boto e produzido pela Ocidental Filmes. O filme é apresentado no próximo sábado, dia 2 de novembro, a partir das 21h30, no Auditório Municipal, e contará com a presença dos autores do projeto, que participarão numa tertúlia no final da apresentação, bem como os responsáveis pelo Campo Arqueológico de Proença-a-Nova que desde há oito anos se têm dedicado ao estudo sobre o património arqueológico do concelho.
Das pedras fez-se terra – histórias da Beira Baixa incide sobre os tesouros arqueológicos e naturais da Beira Baixa, numa descoberta guiada por cientistas, naturalistas e residentes, revelando histórias de superação e resistência daqueles que ocuparam o território há milhares de anos, nomeadamente a anta do Cabeço da Anta, nas Moitas, que tem sido alvo das sucessivas investigações do Campo Arqueológico de Proença-a-Nova.
As escavações arqueológicas deste ano, que decorreram durante o mês de agosto, segundo o arqueólogo responsável pela investigação, João Caninas, “registaram um desenvolvimento significativo naquela que é a maior anta da Região, tendo aparecido as primeiras peças completas, em cerâmica e pedra. A escavação de uma sanja radial, em profundidade e desde o centro até à periferia do montículo artificial que motivou o topónimo Cabeço da Anta, com o objetivo de conhecer a estrutura vertical da mamoa ou moita, também teve bom desenvolvimento embora ainda não esteja concluída. Este trabalho revelou até ao momento que a mamoa ou moita é constituída quase integralmente por argila”.
João Caninas revelou ainda que a partir de maio de 2020 esta estrutura estará recuperada e pronta para ser visitada de modo qualificado e seguro, sem prejuízo da continuidade das escavações noutros setores deste monumento, sendo que “esse objetivo foi igualmente estabelecido para a anta do Cimo do Vale de Alvito cuja câmara funerária também se encontra escavada e recuperada com próteses de granito nas posições de onde ao longo dos séculos foram retiradas as pedras originais, de que sobram apenas duas”.
Acrescenta ainda que no âmbito do CAPN 2019 realizou-se ainda a terceira campanha de escavações, dirigidas por Paulo Félix, no povoado fortificado da Idade do Ferro da Cerca do Castelo de Chão do Trigo, onde “foram identificadas estruturas que apontavam para a existência de unidades habitacionais. Foi caracterizada uma estrutura de desenvolvimento linear, que se interpretou como a base de um muro de cronologia indefinida que se construiu sobre o arrasamento de uma outra estrutura com paramentos e enchimento de pedras e argila muito compacta. Pela sua disposição e tipologia de construção, estaremos perante uma segunda linha de muralha, interior. A presença desta linha de fortificação era expectável face ao que é conhecido nos povoados da mesma cronologia já suficientemente conhecidos no quadrante sudoeste da Península Ibérica”.
Em 2020 os trabalhos deverão avançar num novo sítio arqueológico localizado a Sul do Concelho.
De referir que em Proença-a-Nova, desde 2007, foram intervencionados oito diferentes sítios arqueológicos, situados em diferentes partes do Concelho e de diferentes épocas e funções. Alguns desses sítios já se encontram investigados, qualificados e integrados em percursos de visita, como é o caso da anta do Cão do Ribeiro, no Vale das Balsas, e o Forte das Batarias, na Catraia.

30/10/2019
 

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