PSD reitera pedido de demissão de Luís Correia
A Comissão Política Concelhia do Partido Social Democrata (PSD) de Castelo Branco, em conferência de Imprensa realizada dia 15 de outubro, já depois do fecho da última edição da Gazeta do Interior, reiterou o pedido de demissão do presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia.
O presidente da Concelhia, Carlos Almeida, começou por recordar que “no passado dia 21 de junho marcamos posição em relação à decisão judicial de perda de mandato, tomada em primeira instância, com o pedido de demissão do Dr. Luís Correia de Presidente da Câmara Municipal”, para sublinhar que “o Tribunal Central Administrativo do Sul confirmou, na passada quinta-feira (10 de outubro), a perda de mandato do presidente da Câmara” e avançar que “em devido tempo denunciamos a situação. Dois distintos tribunais ditaram a sua justiça. O que têm de comum? A sentença proferida: perda de mandato do Dr. Luís Correia. Assim, em nome dos superiores interesses de Castelo Branco reiteramos o seu pedido de demissão”.
Para os sociais democratas “fica cada vez mais claro que a estratégia política pessoal do Dr. Luís Correia é de arrastar este processo no tempo, o que permitiu manter-se no poder. Ou seja, para o executivo socialista, os fundamentos da acusação que determinaram a perda de mandato não colidem com os seus próprios princípios éticos e morais, muito menos com o entendimento que têm de serviço público”.
A Concelhia do PSD realça que “reconhecemos o desenvolvimento que o nosso concelho viveu ao longo das últimas décadas, mas é hoje evidente para todos que ao longo dos últimos anos algumas figuras ligadas ao Partido Socialista fomentaram uma teia de interesses e promiscuidades que amarraram as potencialidades do nosso município”, apontando que “o executivo socialista valoriza, sobretudo, a gestão do município como um centro de redistribuição em vez de defender o setor público e privado como fator de criação de riqueza”.
Perante isto avança que “fica manifesto que Castelo Branco precisa de novos atores, com capacidade de gerir os desafios do presente e a atitude certa para projetar o futuro, com vista a uma revitalização que todos deviam ambicionar. Atores que coloquem os interesses da nossa terra acima dos interesses pessoais ou partidários”.