| Ano |

Error parsing XSLT file: \xslt\NTS_XSLT_Menu_Principal.xslt

23 de outubro de 2019

ENTREGA DE PRÉMIOS FECHOU PRIMEIRA EDIÇÃO DO ROIZ
Prémio Internacional de Poesia António Salvado é para continuar

A entrega de prémios da primeira edição do Prémio Internacional de Poesia António Salvado – Cidade de Castelo Branco, realizada no passado sábado, 19 de outubro, no Museu Francisco Tavares Proença Júnior, em Castelo Branco, encerrou o programa do Roiz – I Encontro de Música e Poesia Hispano-Portuguesa, organizado pela Câmara e pela Junta de Freguesia de Castelo Branco, que decorreu sexta-feira e sábado, 18 e 19 de outubro.
Recorde-se que o Prémio teve como vencedores Gerardo Rodrigues, do México, na língua Castelhana, e Maria João Pessoa, na língua Portuguesa.
Na cerimónia, em que a poesia esteve de mãos dadas com a música, como não podia deixar de ser, esteve presente o poeta Albicastrense que dá nome ao Prémio, António Salvado, que refira-se foi o responsável pela tradução para Português do trabalho de Gerardo Rodrigues, uma vez que as obras dois vencedores foram publicadas num livro bilingue.
Relembre-se, por outro lado, que aquando da apresentação do Prémio, António Salvado afirmou que “desejo que os dois livros dos vencedores sejam dois livros de alto mérito, de dois poetas que, oxalá, não sejam conhecidos. Esse é o meu desejo mais profundo”.
Um desejo que nas palavras de António Salvado se concretizou, com “dois livros de grande qualidade”.
No decorrer da cerimónia foi também afirmado que o Prémio terá continuidade. Um facto sobre o qual António Salvado assegura que “sou mais um espectador que outra coisa”, mas revela que em relação à continuidade “é uma afirmação que recebo com júbilo, com alegria”.
Na entrega de prémios, o presidente da Junta, Leopoldo Rodrigues, afirmou que “é o final de uma caminhada” e recordou “uma viagem a Salamanca, com o Pedro Salvado e o Joaquim Abrantes, para lançar um desafio a Alfredo Pérez Alencart, para este Prémio e ele abriu a porta para que uma ideia se transformasse em realidade”.
Assim, o Prémio ganhou corpo e contou com “mais de 500 poetas, de 36 países, de língua Portuguesa e Castelhana”.
Leopoldo Rodrigues realçou que “a leitura de todos os poemários foi feita sem se saber quem os escreveu”, o que fez com que a atribuição do Prémio fosse mais justa.
Já noutra perspetiva Leopoldo Rodrigues garantiu que o “Prémio foi o início de uma jornada de aprofundamento da ligação de Castelo Branco a Salamanca. Quisemos juntar o Prémio e um encontro de poesia e de música, durante dois dias” e garantiu que “não pretendemos ficar por aqui. O Prémio vai continuar. O nosso empenhamento é total”.
Por seu lado, Alfredo Pérez Alencart, que foi o presidente do júri do Prémio, afirmou que “gratidão é o que devo transmitir em nome do júri e a quem admira a obra de António Salvado”.
Quanto aos vencedores do Prémio, adiantou que “tivemos uma poeta Portuguesa que acreditávamos ser Brasileira e um poeta Mexicano que pensávamos ser Castelhano”, para destacar que “não sabíamos quem eram e isso é muito importante para dar credibilidade a um prémio”.
Acrescentou que “este é o único prémio que dá um prémio em língua Portuguesa e outro em língua Castelhana”, para mais à frente sublinhar que “Castelo Branco está a transformar-se numa cidade descobridora, ao reconhecer os poetas pela sua poesia” e não perdeu a oportunidade de deixar um elogio a António Salvado, ao afirmar que “é um poeta maior”.
Já o presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, começou por destacar que “o Prémio foi um sucesso, pela participação e ajudou a levar Castelo Branco por esse Mundo fora. Este Prémio e este Encontro mundo nos engrandecem” e garantiu que “é um grande passo neste caminho que estamos a fazer na cultura”, não perdendo a oportunidade de lamentar “a crítica fácil de quem não compreende o que tem sido feito na aposta na cultura, em Castelo Branco”.
Luís Correia adiantou que “espero que este seja o primeiro de muitos mais prémios” e focado na ligação entre Castelo Branco e Salamanca garantiu que “são momentos como este que constroem a verdadeira ligação entre dois povos, entre duas realidades. Momentos que constroem estes afetos e Castelo Branco, como momentos como este, também se engrandece”.
António Tavares

23/10/2019
 

Outros Artigos

Em Agenda

 
01/05 a 31/10
50 anos de abril: em cada rosto igualdadeMuseu Municipal de Penamacor
12/06 a 31/10
Uma Poética ResistenteMuseu Francisco Tavares Proença Júnior, Castelo Branco
tituloNoticia
29/06 a 05/08
LilithGaleria Castra Leuca, Castelo Branco

Gala Troféu Gazeta Atletismo 2022

Castelo Branco nos Açores

Video