REDUÇÃO DO CAUDAL DO TEJO INTERNACIONAL
Autarcas Portugueses e Espanhóis revelam “apreensão e grande preocupação”
Os autarcas dos territórios que integram a área do Tejo Internacional, nomeadamente, os de Castelo Branco, Vila Velha de Ródão, Idanha-a-Nova, Cedillo, Carbajo, Herrera de Alcántara e Alcántara, reunidos na passada sexta-feira, 4 de outubro, em Castelo Branco, segundo é adiantado em comunicado demonstraram “apreensão e grande preocupação pela redução drástica do caudal em toda extensão do Tejo Internacional”.
Os autarcas “condenam a forma como foram geridos os caudais no percurso do Tejo Internacional, que originaram elevados prejuízos ambientais, turísticos e económicos” e acrescentam que “a situação é inédita e inaceitável, demonstrando profunda insensibilidade para com este território, em que os autarcas têm investido no sentido de o Tejo ser um fator de atratividade e de desenvolvimento”.
Os autarcas “exigem que a situação que agora ocorreu não volte a verificar-se no futuro.
Apelam ainda às entidades responsáveis de Portugal e Espanha que estabeleçam um quadro, que garanta a boa gestão dos caudais e a melhoria da qualidade da água no Rio Tejo”.
A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) esteve representada na reunião, onde prestou todos os esclarecimentos relativos a este assunto, tendo comunicado que a situação resultou de descargas extraordinárias verificadas da Barragem de Cedillo, com o objetivo de Espanha cumprir o regime de caudais estabelecido na Convenção de Albufeira para a Bacia Hidrográfica do Tejo.