Candidatos do Bloco visitam a Associação Empresarial
Os candidatos do Bloco de Esquerda (BE) às Legislativas do próximo domingo, 6 de outubro, pelo Círculo Eleitoral de Castelo Branco deslocaram-se à Associação Empresarial da Beira Baixa (AEBB).
No encontro, o cabeça de lista Rui Lino, afirmou que “o principal problema da falta de competitividade das empresas do Distrito e do Interior, deve-se essencialmente aos elevados custos de contexto, nomeadamente os custos de transporte de mercadorias e os custos excessivos na energia”.
Rui Lino defendeu, por outro lado, “a necessidade de se reverterem as portagens nas autoestradas A25 e A23, permitindo deste modo reduzir os gastos das empresas no transporte de matérias primas e de produtos acabados, com particular relevância as que se destinam ao comércio internacional”.
Ainda com o foco nas comunicações acrescentou que “a rodovia surge como a única opção para o escoamento dos produtos nomeadamente para os portos e aeroportos. Deste modo defendemos um investimento público na ferrovia, nas vertentes transporte de passageiros e transporte de mercadorias”, salientando que “o transporte por ferrovia é mais económico e permite uma menor emissão de dióxido de carbono para a atmosfera”.
No respeita às empresas é considerada importante “uma diferenciação positiva na fiscalidade das empresas cuja sede social e capacidade produtiva se localizem em zonas de baixa densidade, e que promovam o desenvolvimento local e se assumam como entidades comprometidas com a sustentabilidade social e ambiental”.
Isto enquanto em relação ao emprego “reafirmamos a posição de valorização do trabalho, com o aumento do Salário Mínimo Nacional para os 650 euros em 2020 e crescimento gradual nos anos seguintes”, sendo defendido que “o aumento do Salário Mínimo Nacional é também benéfico para as empresas no que diz respeito à maior capacidade financeira das famílias e no impacto positivo no aumento do consumo privado”.
Igualmente defendida é “a não discriminação de estrangeiros no acesso ao mercado de trabalho, como forma de colmatar a deficiente estrutura demográfica. Contudo, os trabalhadores estrangeiros devem ver garantido o cumprimento da legislação laboral e devem ter a conveniente
integração social na comunidade”.