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3 de julho de 2019

A. Garrido
DEMOCRACIA

Será que a democracia foi capturada pelos interesses? É a pergunta que se deve fazer atualmente.
No dia a dia todos nós verificamos ser verdade.
Que a democracia e liberdade se conjugam não há dúvidas.
Só daremos valor há democracia quando dela formos privados. Ou por ausência de liberdade ou pela contínua política que tem por base a mentira.
Ao tempo. E que tempos difíceis foram. As lutas que foram travados pela falta de ambas. Lembram-se?
Hoje assistimos aos contínuos assaltos à democracia. Ela é sequestrada pelos mais variados setores e poderes.
Aos poucos os que criticam o estado da coisa vão sendo apelidados de tudo, por forma a perpetuar este jogo de mentira.
E é de mentira que vos quero falar.
Mister Trump se fosse rei teria o cognome do mentiroso, porque está a exercer o seu mandato na base da mentira.
Ou seja já é ponto assente que ninguém hoje acredita no que diz.
Ora é aqui que está o problema, ele fá-lo consciente de maneira a manipular a consciência de todos e levar a “ água ao moinho”.
Quando um governante por via direta ou indireta em Portugal avança com notícias sobre uma hipotética medida, ele está a estudar quem vai beneficiar pela positiva e pela negativa, conscientemente vai, em última análise, saber como manipular.
Urge blindar a democracia de pseudo democratas retirar-lhes antes que seja tarde a capacidade de manipular.
Se não vejamos, já estamos a assistir a eleições que são ganhas com falta de quórum. Como todos os democratas sabem é o termo dado ao número mínimo de pessoas necessárias para uma sessão ou deliberação.
Ou seja, pode-se concluir que já estamos perante uma ilegalidade.
Também não é dar deputados aos votos brancos e nulos. Isso é cosmético.
Passa pela nossa exigência de medidas urgentes e transparentes que nos façam acreditar.
Por exemplo, quem exerce funções políticas na gestão do nosso País, por força de Lei deve estar proibido de arranjar negócios a partir da data que passou a ter funções no Estado e nos negócios que já tinha tem de abdicar dos direitos de gestão.
Quando saírem de funções de gestão governamental-estatal devem ter um período de nojo.
Se isto não for feito o cidadão está sempre a ser manipulado e a democracia na sua essência mais nobre a ser preju- dicada.
Em boa verdade os maliciosos vão sempre arranjar múltiplas desculpas para continuar a fazer o mesmo.
O poder e o dom da palavra que é sua arte vai continuar. E levar-nos a pensar que tudo isto é um erro.
Dirão que está tudo bem. Na Europa é assim. Se for preciso arranjam um estudo uma sondagem e uns “ independentes” para falar nos jornais e televisão.
Os governantes e os políticos têm o dever e a obrigação de falar verdade a quem os elegeu.
Fazer política não é fazer batota.
Aprovar Lei sobre o mesmo assunto mas que é aplicada de forma diferente aos cidadãos não é democracia.
O dia em que a acabar a promiscuidade da política na economia e na justiça a democracia será o oxigénio da nossa liberdade.
Se esta situação continuar, o que está em risco é mesmo a democracia.
Vamos todos dizer ao Mundo.
A. Garrido
Junho 2019

03/07/2019
 

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