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3 de julho de 2019

PRODUTOS REGIONAIS EM DESTAQUE
Feira de Sabores do Tejo destaca alterações climáticas e sustentabilidade

A edição deste ano da Feira de Sabores do Tejo foi dedicada ao tema da sustentabilidade e alterações climáticas. Como exemplos práticos, a autarquia eliminou o uso de papel nos processos de registo e inscrição dos expositores e outros participantes no evento. Por outro lado, procurou utilizar nos suportes promocionais materiais recicláveis ou com certificação ambiental reconhecida.
Assim, a reutilização de materiais e a minimização dos impactos ambientais do certame, desde a fase de planeamento e montagem até à sua con-cretização, foram objetivos.
O presidente da Câmara de Vila Velha de Ródão, Luís Pereira, na abertura do certame, lembrou algumas obras de vulto levadas a cabo, desde logo a Urbanização da Quinta da Torre. Em associação com particulares, estão a investir mais de dois milhões de euros e assim colmatar uma falha existente em Ródão.
Manifestando que o trabalho desenvolvido em prol do Concelho tem sido positivo, referiu que há uma evidente dificuldade em proporcionar habitação às muitas pessoas que têm sido atraídas e trabalham no Concelho.
Na cerimónia de abertura esteve o secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas, que salientou a importância deste certame ser dedicado às questões da sustentabilidade e alterações climáticas. “Esta escolha tem muito a ver com o trabalho desenvolvido por este município ao nível de uma gestão sustentável do seu território, mas tem também muito a ver com aquilo que hoje é a necessidade de estarmos todos mais sensibilizados para estas questões”, referiu, manifestando que se há um ponto que é crucial a nível das alterações “ que estamos a viver no domínio climático são os incêndios florestais” .
O secretário de Estado avisou que, possivelmente, o verão vai ser difícil em termos de fogos florestais. “As ondas de calor, como acontece na Europa Central, vão chegar”. Face a isto deixou uma palavra de confiança, realçando que estamos hoje melhor preparados para en-frentar o desafio dos fogos florestais. “Fizemos o trabalho de casa a nível de prevenção, dando o exemplo da abertura de 2.500 quilómetros de faixas de contenção, criando zonas de descontinuidade florestal. Na Beira Interior foram feitos 600 quilómetros de faixas de des-continuidade florestal que, por um lado, permitem parar o fogo e, por outro, melhoram o acesso dos meios de combate ao fogo, fazendo com que, por exemplo, cheguem mais rápido”.
O governante informou ainda que aumentaram também o dispositivo de prevenção e combate, com mais gente na prevenção e no combate. Acresce a isto a aposta na formação dos meios humanos no dispositivo de prevenção e de combate às chamas. Também formaram este ano um conjunto mais alargado de forças da GNR que estão preparadas para dar o seu contributo.
“Trabalhámos também com a Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa, porque o fogo e a floresta não têm fronteiras municipais. Logo, é preciso ter um programa para trabalhar de forma conjunta com esta Comunidade, desde logo com atribuição de um técnico superior na área florestal que está a preparar planos, mas também a criação da brigada de sapadores florestais com equipamento pesado, nomeadamente máquinas de rasto, que começam a atuar julho”, realçou, mas lembrando que estarmos melhor preparados não significa que não voltemos a ter incêndios.
“Neste território temos paisagens florestais e alimentares magníficas. Temos aqui o vinho, o queijo, o azeite e os enchidos, ou seja, temos cá quase tudo o que de bom Portugal tem para mostrar. Esta região está a fazer um trabalho notável para valorizar o conjunto destes produtos”, desatacou, relembrando ainda a criação das chamadas cabras sapadores que, além de produzirem leite e queijo, ajudam a fazer o combate aos fogos.
No final, destacou ainda a atribuição de um estatuto especial do ponto de vista fiscal e da segurança social, bem como um conjunto de apoios muito importantes para fazerem chegar os seus produtos aos mercados, aos agricultores que tenham um rendimento coletável até 25 mil euros, que podem tornar-se “agricultor familiar”.

03/07/2019
 

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