Hortense Martins está sensível à descarbonização
Hortense Martins, deputada do Partido Socialista (PS) eleita pelo Círculo Eleitoral de Castelo Branco, defendeu na semana passada, durante o debate parlamentar sobre a importância do setor dos transportes no combate às alterações climáticas, que é urgente “mudarmos de vida para alcançarmos os objetivos da descarbonização, para melhorarmos a vida no nosso planeta”.
A deputada destacou o “roteiro ambicioso e exigente da descarbonização”, que o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, apresentou na Polónia na 24ª Conferência das Partes da Convenção sobre Mudança do Clima (COP24), em dezembro do ano passado, e explicou que “abrange todos os setores”, sendo completamente “transversal e que tem inerente um conceito de urgência, este sentimento que hoje está presente na nossa sociedade e, em particular, nas novas gerações”.
Hortense Martins apelou a todos para que se faça esta mudança, numa tentativa de proteger o clima, já que hoje em dia “todos constatamos os efeitos das alterações climáticas no tempo, nas inundações, nas secas, nos incêndios mas também na nossa saúde”.
Relativamente aos incêndios, que são cada vez mais agressivos em resultado das alterações climáticas, a deputada realçou o trabalho desenvolvido pelo Governo, mas também pelas autarquias e a necessidade do envolvimento e empenho de todos, neste combate preventivo.
No dia em que também se assinalou o Dia Mundial do Ambiente, Hortense Martins saudou o Governo por “hoje mesmo estar na Pampilhosa da Serra a fazer um protocolo com muitas das autarquias” sobre a qualidade do ar, “um grande desafio para todos nós”.
Recordando que 90 por cento da população mundial respira ar poluído, a deputada sublinhou a urgência de se adotar medidas para melhorar estes números, “até porque vivemos uma época em que as pessoas têm maior sensibilidade sobre esta matéria”.
Hortense Martins apelou ainda à ação e reflexão, citando o secretário-geral da ONU, António Guterres, que desafiou todos a encarar esta preocupação e a encontrar novas soluções, defendendo que há que “colocar impostos aos responsáveis pela poluição e não às pessoas em geral”.