PROVA ORGANIZADA PELA ESCUDERIA DIAS 22 E 23 DE JUNHO
Rali de Castelo Branco apresenta-se repleto de novidades
O Rali de Castelo Branco, organizado pela Escuderia Castelo Branco (ECB), traz os bólides para as estradas da Região, com a edição deste ano a surgir repleta de novidades.
Uma das novidades é que o Rali volta a ter o Concelho de Vila Velha de Ródão como palco de algumas das provas especiais de classificação (PEC).
Outra novidade, de relevo, é que a superespecial disputada em Castelo Branco terá este ano uma configuração completamente diferente. Nos anos anteriores o percurso incluía a Avenida da Europa, parte da Avenida General Humberto Delgado, a Rotunda da Europa e a Avenida de Espanha, mas este ano, os pilotos partem da Rua Poeta João Roiz, junto ao Centro Coordenador de Transportes, seguindo para a Rotunda da Ponte da Carapalha, para passarem pela Rua da Carapalha até à Praça Família Domingos, junto da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC), e rumarem para a Rua Camilo Castelo Branco. Depois de fazerem a Rotunda dos Três Globos, descem a Rua 5 de Outubro, entram na Avenida General Humberto Delgado, em direção à Rotunda da Europa, para se dirigirem para a Avenida de Espanha. Um percurso que será cumprido por duas vezes, o que fará com que o ritmo de passagem de carros seja constante.
Na apresentação da prova, o vice-presidente da Escuderia, Paulo Rosa, começou por destacar a novidade que é a inclusão de Vila Velha de Ródão, para realçar que este é um rali “para todos os gostos. É um rali lento, é um rali rápido, é um rali para o público se divertir e é também um rali para que os pilotos também se possam divertir, o que é importante”.
Paulo Rosa focou-se igualmente no novo traçado da superespecial, “totalmente renovada, para trazer um alento diferente ao Rali de Castelo Branco”.
Por outro lado, aproveitou para apelar ao público que acompanhará a prova para “ter atenção às normas de segurança”, ao mesmo tempo que, tendo em consideração a época do ano em que a prova é disputada, no caso dos troços cronometrados, apelou para que haja cuidado com os fogos florestais.
Uma questão que também esteve no centro das atenções do diretor de prova, Luís Dias, ao alertar que “estamos numa época de incêndios. O comportamento das pessoas que seguem a prova é extremamente importante para evitar problemas. Lembramos que é absolutamente proibido foguear. Queremos que esta ronda do Campeonato de Portugal de Ralis e do Campeonato do Cen tro de Ralis decorra sem problemas e só o cariz desportivo seja realçado durante dois dias de competição”.
Já em relação à prova, Luís Dias destacou que “em 2019 procurámos, mais uma vez, inovar. Criámos, por isso, um percurso totalmente novo na história do Rali de Castelo Branco. Queremos agradar a pilotos e ao público. Regressamos à zona de Vila Velha de Ródão e a superespecial também terá um formato diferente, na expectativa de que os adeptos possam seguir o espetáculo de forma mais intensa e sempre em segurança”.
Sobre a superespecial, o diretor de prova destacou “o novo desenho do percurso, sendo disputada em linha, com os carros a partirem constantemente”.
Luís Dias também não perdeu a oportunidade de chamar a atenção para o facto do Rali ter este ano, na abertura, pela primeira vez, um shakedown/qualifying.
Presente na apresentação da prova, o presidente da Junta de Freguesia de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, começou por destacar a “coragem da Escuderia para perante um produto de sucesso ter capacidade para o alterar” e concluiu que “a Escuderia é uma entidade promotora de eventos de qualidade e o Rali de Castelo Branco já é uma marca nas provas automobilísticas do País”.
Na mesma linha, o presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, afirmou que “Castelo Branco está num patamar muito forte, muito grande. Ao longo do ano temos um conjunto de atividades que atraiem pessoas, que dignificam Castelo Branco e o Rali de Castelo Branco é um desses eventos”.
Luís Correia destacou “a capacidade de concretização que temos em Castelo Branco”, bem como que “a Escuderia já nos habituou a esta capacidade de organização”. Tudo para afirmar que “a Escuderia tem esta perspetiva de ir inovando” e concluiu, em termos gerais, que “não é repetir aquilo que tem sucesso, vamo-nos adaptando e inovando”.
António Tavares