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22 de maio de 2019

João Carlos Antunes
Apontamentos da Semana...

ESTAMOS APENAS A TRÊS DIAS DO FIM DA CAMPANHA eleitoral e a perceção que qualquer eleitor medianamente interessado tirará com certeza é a de que a campanha pode ter servido até aqui para muita coisa, certamente que não para esclarecer, apresentar ideias e programas de ação que cada um dos candidatos ou cada partido irá apresentar e defender em Bruxelas. Os partidos que estão à esquerda do PS, os que integram a geringonça, honra lhes seja feita, ainda têm sido aqueles que menos têm esquecido os objetivos desta como qualquer outra campanha. E, particularmente, a candidata do Bloco de Esquerda, Marisa Matias, tem sabido levar a água ao seu moinho de forma cordata e assertiva, com o seu reconhecido poder de comunicação, aliás como o candidato do PCP, João Ferreira, que tem feito passar a sua mensagem sem o histrionismos de outros, entretidos como andam em ataques pessoais, políticos e de caráter, estratégia que foi reforçada depois do episódio lamentável da aprovação em comissão parlamentar da contagem de todo o tempo de serviço para professores, que afinal não era bem assim, pois o PSD e CDS viriam a corrigir o tiro (no pé) colocando tantas condicionantes que na prática ficava tudo na mesma. Estes mesmos partidos estão a colocar o momento eleitoral num patamar cada vez mais afastado das questões europeias e a apostar num plebiscito à política do governo e em particular a António Costa, Um campo de luta que interessa ao primeiro ministro, o líder com maior popularidade no espectro político. Interessa a António Costa que no momento de voto o eleitor o tenha presente no pensamento, independentemente que lembre o nome do cabeça de lista, Pedro Marques. A ver vamos se esta estratégia do PSD e CDS lhes vai sair cara, o certo é que o tipo de campanha agressiva que têm realizado é um bom alimento para a abstenção e com poucas probabilidades de ganhar votos, mas poderia ser o adubo para o crescimento dos partidos populistas e extremistas que, felizmente e ao contrário de grande parte dos países europeus, por cá não terão grande expressão eleitoral. Para já a ultima sondagem conhecida, da Universidade Católica, não trouxe grande otimismo aos partidos da oposição. Realizada no passado fim de semana, portanto a uma semana das eleições, mostra o PS à frente com uma vantagem confortável e a ganhar ao PSD em todos os grupos etários. Na S. Caetano à Lapa, o alarme deverá soar porque  na importante faixa etária dos 25-34 anos o PSD apresenta uns residuais 6 por cento, metade das intenções de voto no BE e o PS tem resultados avassaladores nos maiores de 65 anos. Ou poderão pensar que os arroubos de juventude terão os seus dias ou que se esmoreça  a memória daqueles reformados que sofreram na pele os brutais cortes nos anos da troika?

22/05/2019
 

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